O Atlético-MG completou, neste domingo, uma série invicta de dez jogos: diante do Grêmio, mesmo jogando pior, o time alvinegro venceu por 1 a 0 e se afastou de vez da zona de rebaixamento
Três torcedores que brigaram na arquibancada da Arena do Grêmio, na partida em que o time tricolor perdeu para o Atlético-MG por 1 a 0, na noite de domingo, foram proibidos de comparecer a partidas de futebol por um período de seis meses. Um segurança do estádio foi agredido, mas a polícia não entrou no local para retirar os torcedores. Isso acontece em um momento no qual a Brigada Militar gaúcha discute eliminar o policiamento de dentro dos estádios, em virtude do custo estimado em R$ 8 milhões por ano.
Os torcedores proibidos de entrar nos estádios foram acusados de desacato, lesão corporal e incitação de violência e tumulto, conforme previsto no Estatuto do Torcedor. Em dias de jogo eles terão que se apresentar no posto policial de dentro da Arena.
Durante a partida, foram registradas pelo menos duas brigas na arquibancada do estádio, onde se reúnem diferentes torcidas organizadas. É nessa área que tem ocorrido diferentes episódios de brigas entre organizadas, mas na noite de domingo, a polícia não interveio.
Segundo a Polícia, foram os próprios torcedores que retiraram os responsáveis pelo tumulto do local. Indagada pelo Terra, a Polícia Militar informou que a orientação é a mesma para casos como esse: agir quando existe o risco de vida.
Na semana passada, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul se reuniu com dirigentes dos maiores clubes gaúchos, o Internacional e o Grêmio, para apresentara a proposta de retirada do policiamento interno.
Está em estudo uma proposta de lei que determine essa retirada ou o pagamento dos custos que esse tipo de policiamento gera ao Estado. Segundo as estimativas, em 2012, R$ 8 milhões foram gastos com o policiamento dentro dos estádios.
Terra
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