Delia Fischer, porta-voz da Fifa (à esquerda), explicou que possibilidade de suspensão de Mundial de 2014 no Brasil não acontecerá
A Fifa agiu rapidamente para evitar que uma declaração do presidente, o suíço Joseph Blatter, causasse mal-estar no Brasil. Nesta sexta-feira, durante evento da entidade em São Paulo, a gerente de relações da Fifa com a mídia, Delia Fischer, tentou justificar a posição de Blatter, que teria dito que a Copa do Brasil em 2014 seria um erro.
Em declarações divulgadas na quarta pela agência de notícia alemã DPA, o presidente da Fifa afirmou que os protestos realizados no Brasil durante a Copa das Confederações 2013 colocavam em xeque a escolha do País como sede para o próximo Mundial.
"Se (os protestos) acontecerem de novo, teremos que nos perguntar se tomamos uma decisão errada de dar ao Brasil o direito de sediar a Copa", afirmou Blatter, que irá se encontrar com a presidente Dilma Rousseff em setembro para discutir a respeito do evento.
Durante entrevista de representantes da Fifa, o ministro interino dos Esportes, Luis Fernandes, foi questionado a respeito da declaração de Blatter. Antes que pudesse responder, Delia Fischer rebateu e afirmou que a declaração do dirigente, na verdade, não questionava a respeito da realização do torneio.
Segundo Fischer, Blatter afirmou que "se houvesse problema (com os protestos), poderíamos pensar. Mas isso não acontecerá", afirmou a porta-voz da entidade, em tom pouco convincente, antes que Fernandes se pronunciasse.
"Não sei em que contexto foi dada a declaração do presidente Blatter. Não cabe a nós comentar. Reafirmo aqui, na nota que foi lançada pelo Ministério do Esporte anteontem, que os dados foram apresentados pela Fifa, que a Copa das Confederações foi um gigantesco sucesso. Confirmou, comprovou a escolha do Brasil como sede da Copa de 2014", disse.
Terra
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