Blatter festeja sucesso das Confederações, "apesar dos protestos"

Presidente da Fifa, Joseph Blatter destacou nesta segunda-feira a organização brasileira na Copa das Confederações de 2013

 

Com uma média de mais de 50 mil pessoas 4,25 gols por jogo, a Fifa considerou a Copa das Confederações um sucesso, apesar dos protestos populares que assustaram a entidade. “Quero expressar minha gratidão em nome da Fifa e do Comitê Executivo por todos os que ajudaram a fazer dessa competição um sucesso tão grande apesar de todos os protestos, porque o futebol é o grande campeão. O povo brasileiro é o campeão”, disse Joseph Blatter em tom ufanista, mas deixando clara sua insatisfação com tudo o que aconteceu no País.

Blatter admitiu que, quando a competição começou, havia um grau de incerteza pelo que chamou de “inquietação social”. “Mas depois de ver os resultados do esporte, ficamos com a impressão de que a inquietação vinha se serenando e permitia um evento extraordinário na final. Nunca tinha visto nada igual na minha vida”, contou.

”E certamente há diferentes meios e condições para que um evento como esse possa ser realizado. Mas o estádio do Maracanã tem algo que é excepcional. Tem sempre algo especial ali e é possível comparar esse estádio a uma catedral. E ontem pudemos compartilhar essa sensação. Os torcedores continuaram cantando o Hino mesmo depois de terminado”, disse, explicando que nem o pequeno atraso causado pela canção nacional estragou o jogo. ”Não foi um ensaio para a Copa do Mundo, foi um torneio de campeões”.

Na primeira apresentação, além do presidente da Fifa, Joseph Blatter, estiveram o secretário-geral Jérôme Valcke, o presidente do Comitê Organizador da Copa e da CBF, José Maria Marin e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Na segunda apresentação vão estar presentes o secretário executivo do Ministério dos Esportes, Luís Fernandes, o chefe do COL, Ricardo Trade, o ex-jogador e membro do COL, Ronaldo além do árbitro Howard Webb, que vai falar sobre a tecnologia da linha de gol.

Terra

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