Com um time cheio de reservas, a Itália ficou apenas no empate por 2 a 2 diante do Haiti, em São Januário, em amistoso beneficente
Itália e Haiti fizeram, no Estádio São Januário, uma partida para arrecadar fundos para 12 entidades que prestam ajuda ao país caribenho, um dos mais pobres do mundo. O problema é que os 2.022 torcedores que pagaram ingresso para ver a partida no Rio de Janeiro renderam apenas R$ 65.450 à causa – sem contar as deduções. As delegações minimizaram a fraca ajuda financeira e tentaram exaltar o apoio moral.
"O importante é ficarmos atentos à situação do Haiti, chamarmos a atenção para o problema, que ainda existe. O jogo era apenas parte de uma ajuda, que também conta com um número de telefone na Itália para onde as pessoas podem ligar e fazer outras doações", disse o técnico italiano Cesare Prandelli.
Muito felizes pelo resultado, os haitianos preferiram valorizar a atuação da seleção e a motivação que o empate por 2 a 2 contra uma das seleções mais fortes do mundo pode trazer tanto para o futebol quanto para o lado social do país.
Público não compareceu em peso para ver Itália x Haiti
"A Espanha é a melhor seleção do mundo e eu acredito que a Itália é hoje a segunda melhor. Empatar com eles é um sonho e nos dá muita motivação, muita confiança para seguirmos nossa caminhada. Tenho certeza que as pessoas no Haiti vão ficar muito felizes com o que conquistamos aqui e vão usar isso como motivação também. O futebol é o esporte mais importante do nosso país", afirmou o atacante Lionel Saint-Preux depois de dar atenção a muitos compatriotas que foram prestigiar a partida e o trataram como um verdadeiro astro.
Terra
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