Blatter nega ter fugido do Brasil e faz balanço positivo

Joseph Blatter esteve na abertura da Copa das Confederações e logo foi acompanhar o Mundial Sub-20 Foto: Daniel Ramalho / Terra

Joseph Blatter esteve na abertura da Copa das Confederações e logo foi acompanhar o Mundial Sub-20

​Presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter fez um balanço sobre a Copa das Confederações, nesta sexta-feira. Apesar de mostrar cautela sobre algumas questões, ele elogiou a organização da competição de uma maneira geral, mesmo citando os protestos realizados no País. Além disso, o suíço fez questão de dizer que não fugiu do Brasil por ter viajado durante os jogos.

Em primeiro lugar, Blatter mostrou cautela para fazer o balanço, já que ainda faltam dois jogos para o final da Copa das Confederações. "Não vou entrar em detalhes dos pontos positivos e negativos, porque isso será tema de uma reunião na próxima semana". Mas logo ele passou a elogiar a organizar o Comitê Organizador Local (COL), que fez todo o trabalho para realizar a competição no Brasil.

Um assuntou incomodou Blatter especialmente: as críticas por ele não ficar no Brasil durante a Copa das Confederações. Mas ele rebateu: "eu tinha um compromisso em outra competição da Fifa, com o calendário internacional que tivemos uma semana depois da Copa das Confederações tivemos, o Mundial Sub-20 da Turquia. O papel e a responsabilidade do presidente da Fifa era estar lá. De forma alguma se pode dizer que eu escapei ou fugi".

Voltando aos elogios, o presidente da Fifa destacou principalmente os seis estádios utilizados na Copa: "fico feliz com o que aconteceu aqui. Pudemos e conseguimos jogar em estádios novos em folha, que são uma obra de arte arquitetônica".

Houve ainda elogios ao nível de futebol apresentado pelas oito seleções, sendo que o Taiti foi citado nominalmente: "Os jogos foram muito tensos e, até mesmo com o Taiti, que não está no mesmo nível, foi um bom futebol. Quando digo que foi um excelente torneio, digo que foi muito justo, em um ótimo nível de futebol. Tivemos muita intensidade e muitos gols", citou, referindo-se à média 4,36 por jogo, a segunda maior da história da Copa das Confederações.

Os problemas com os protestos no entorno dos estádio e também nos centros de treinamentos foram citados rapidamente pelo presidente da Fifa, mas sem qualquer crítica mais grave: tivemos problemas de treinamento em Recife, mas depois disso recebemos os parabéns dos oito times", contou ele, que ainda citou as manifestações ao redor dos estádios: o torneio foi jogado em uma situação de muitos protestos e manifestações sociais no país, mas o futebol entregou emoção e teve seu papel positivo", concluiu.

Terra

Comentários