Prefeitura do Rio suspende concessão do Engenhão ao Botafogo



















Interditado na última terça-feira por falhas estruturais, o Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, apresenta partes enferrujadas e rachaduras em vários pontos

A Prefeitura do Rio de Janeiro informa que suspendeu o contrato de concessão do Estádio Engenhão para o Botafogo por tempo indeterminado. A decisão visa a diminuir os prejuízos do clube com a interdição do estádio devido a risco de desabamento com rajadas de vento superiores a 63 km/h, segundo dois laudos recentes de empresas contratadas pela administração municipal.

O prefeito Eduardo Paes atendeu com a definição um pedido do Botafogo depois de uma reunião entre membros da administração municipal e o diretor executivo e administrador do estádio, Sergio Landau. A prefeitura nomeou uma comissão para avaliar a necessidade de uma nova obra no estádio. Enquanto o Engenhão estiver fechado, vale a suspensão do contrato de concessão.

Com a suspensão, o Botafogo deixa de gastar cerca de R$ 250 mil mensais com a manutenção do estádio, valor que ficará agora a cargo da prefeitura. Este valor variava entre R$ 450 mil e R$ 500 mil quando o Engenhão estava em atividade.

O clube deve continuar realizando alguns treinamentos no campo externo do estádio, que também é uma das opções das seleções que vão disputar a Copa das Confederações, que começa no dia 15 de junho, no Maracanã. O Brasil já optou por realizar seus treinamentos no campo da Escola de Educação Física do Exército, na Urca.

A concessão do estádio para o Botafogo estava em vigor até 2027. Se o clube mantiver interesse em permanecer com o Engenhão após a provável reforma estrutural, o tem de interdição será acrescido ao prazo do contrato inicial.

Terra

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