Maracanã experimenta novo sistema de iluminação composto por 480 projetores e capaz de emitir 100 tons de cores
O Maracanã poderá mudar de cara e de cor. Depende de quem jogar no local: Flamengo ou Fluminense. Essa possibilidade é levantada pela AEG, uma das empresas que vai administrar o estádio no consórcio com a Oderbecht e a IMX. Para isso se concretizar, é primeiro preciso que seja fechado contrato com os dois clubes e seja estruturada a gestão do estádio.
Pelas regras de concessão, é vetada a associação do estádio com símbolos e cores de um só time ou que sugira a exclusividade deste clube sobre o local. Mas o mesmo regulamento ressalva que é "permitido alusão a determinado clube, de forma pontual e temporária, como medida promocional na (ou próximo à) data de realização de partidas em que o referido clube seja mandante". E a AEG explicou que só com luzes, sons e sinais pode transformar o Maracanã em poucas horas em casa de Fla ou Flu nos dias de partidas.
A empresa norte-americana detém 5% do consórcio que irá administrar o estádio, mesmo percentual da IMX, sendo a majoritária a Odebrecht. Esse grupo vai assumir o Maracanã após a Copa das Confederações. Mas tem que, antes, acertar acordos com tricolores e rubro-negros para confirmar sua posse sobre a arena. O Fluminense tem uma carta de intenções assinada com as empresas. O Flamengo ainda não chegou a um acordo e não se pronuncia sobre o assunto. O consórcio também não fala sobre o tema.
Por isso, o vice-presidente da AEG Facilities, Charles Stteedman, ressalvou que só se poderá fazer planos concretos para o estádio quando esse processo estiver concluído. Por enquanto, ele ressaltou que a Odebrecht é quem responde pelo consórcio. Mas, ao UOL Esporte, o executivo explicou quais são as possibilidades para o Maracanã, entre elas a utilização de luzes, placares e sinais para mudar a cara do estádio a cada evento.
"A luz e o som podem fazer características diferentes para cada time. Há exemplos no mundo de que pode ser feito. É eletrônico, é fácil", contou ele. "Acho que a Odebrecht [se está nos planos] poderia responder isso mais diretamente. Mas, certamente, os estádios podem ser mudados. Pode ser feito", completou.
UOL Esporte
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