Peter Siemsen, presidente do Fluminense, tenta equacionar problemas das penhoras
O Fluminense continua exercitando a criatividade para conseguir honrar seus compromissos em 2013. As penhoras da PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional) sobre as cotas de direitos de transmissão da TV Globo subiram para R$ 14 milhões no último mês. Sem uma decisão judicial favorável para limitar as execuções, o valor subirá R$ 3 milhões a cada mês que se passa. O débito é referente ao não recolhimento de impostos de renda retido na fonte e previdência entre 2007 e 2010.
A alternativa, além de enxugar os gasto do clube, tem sido recorrer aos empréstimos de curto prazo com instituições bancárias e parceiros. Mesmo assim, o salário dos funcionários e parte dos jogadores chegou a atrasar em fevereiro. São 52 ações correndo em varas de execução penais diferentes no valor de R$ 31 milhões. A dívida total do clube é de cerca de R$ 415 milhões.
Em dezembro de 2012, a desembargadora Salete Maccalóz determinou a centralização das execuções na 9ª Vara, em parcelas menores, de R$ 1,127 milhão mensal. A medida, porém, acabou não tendo o efeito desejado por conta de uma decisão judicial desfavorável.
"É uma luta diária, pois afeta o fluxo de caixa. Uma verba que antes era previsível acaba sendo penhorada, e não podemos deixar de pagar os impostos. Tivemos a decisão favorável da desembargadora Salete, mas a 2ª Vara, que tinha maior peso nas execuções, com os valores maiores, não reconheceu a decisão. A juíza decidiu que não centralizaria os débitos na 9ª e agora continuamos na busca por uma decisão judicial favorável", declarou o superintendente executivo do Fluminense, Jackson Vasconcelos.
UOL Esporte
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