Dirigentes do São Paulo desconfiam de que há no grupo de jogadores e/ou na comissão técnica fixa do clube gente determinada a derrubar Ney Franco. A suspeita deflagrou uma caça aos possíveis culpados.
A cartolagem vai revirar o vestiário em busca do(s) interessado(s) na queda do treinador e promete castigo de amargar. Para diretores, informações publicadas pela imprensa sobre atletas estarem descontentes com os métodos de trabalho técnico nasceram de quem trabalha pela troca de técnico.
Como parte da operação em defesa de Ney Franco, o diretor Adalberto Baptista conversou com os jogadores e disse que não vai tolerar mais atos de indisciplina.
Depoimentos de dirigentes ao blog mostram um cenário em que a diretoria quer recuperar a imagem do São Paulo de clube exemplar, moderno. Tal perfil foi carcomido pelas seguidas mudanças de treinador.
Um dos cartolas diz que ele e seus colegas não querem mais ouvir da torcida que o São Paulo tem uma diretoria de “merda”, incapaz de segurar seus técnicos. Outro homem de confiança de Juvenal Juvêncio fala que incomoda ver rivais segurando profissionais como Tite, Cuca e Abel Braga, enquanto o time do Morumbi passa de mão em mão.
Apesar da proteção a Ney, existem críticas dos dirigentes ao treinador, como já escrevi aqui. Principalmente por suas respostas públicas a atletas rebelados e pelo papel de reserva dado a Ganso.
Há ainda um consenso de que é quase impossível forjar um time vencedor num ambiente de discórdia entre comandados e comandante. Daí o empenho em identificar conspiradores.
UOL Esporte
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