Conmebol se exime de responsabilidade: "é coisa de segurança nacional"





















Hildo Nejar atacou policiamento local por permitir entrada de objetos explosivos no Estádio Jesús Bermúdez

A Conmebol não se responsabiliza pelo o incidente ocorrido na noite desta quarta-feira durante a partida entre San José e Corinthians pela Copa Libertadores, na cidade boliviana de Oruro. Na ocasião o torcedor Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, morreu ao ser atingido por um sinalizador lançado pela torcida do Corinthians, que empatou por 1 a 1 com a equipe da casa.

"A Conmebol não se responsabiliza por essa matéria. Brigas envolvendo torcidas organizadas não é responsabilidade da entidade, isso é uma questão para ser tratada pelos órgãos de segurança de cada país. É coisa de segurança nacional", disse o representante brasileiro na Conmebol, Hildo Nejar.

O caso deve ser analisado pelo Comitê Disciplinar da entidade sul-americana. Nejar reconheceu que o regulamento da Libertadores não prevê punição ao Corinthians ou ao Estádio Jesús Bermúdez, onde foi disputado o encontro. Porém, o novo regulamento disciplinar da Conmebol implica que a equipe brasileira pode sofrer punições, que vão de multa a exclusão do torneio.

"O regulamento (do campeonato) não prevê qualquer punição. Mas o assunto será analisado e as providências serão tomadas com base no que foi relatado pelo delegado do jogo", completou Nejar.

Por fim, o representante da Conmebol falou sobre a entrada de artefatos explosivos em estádios. Nejar lembrou que isso é inclusive proibido pela Fifa, mas que coibir a entrada dos mesmos é também responsabilidade das forças de segurança de cada país.

"A Fifa proíbe terminantemente qualquer utilização de artefatos explosivos em estádios de futebol. Mas quem deve controlar e fazer cumprir essa determinação é a polícia", concluiu o dirigente.

Terra

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