Luta olímpica está nos Jogos desde a primeira edição da era moderna, em Atenas-1896
O COI (Comitê Olímpico Internacional) tomou uma decisão polêmica, na última terça-feira, envolvendo a luta olímpica. A entidade recomendou que o esporte, que faz parte dos Jogos Olímpicos desde a sua primeira edição, em 1896 (em Atenas, na Grécia), fosse excluído da competição. Tal decisão revoltou Raphael Martinetti, presidente da Federação Internacional de Lutas Associadas, que resolveu abandonar o cargo, neste sábado.
"Ele resignou ao cargo. A agência selecionou um presidente interino, o Sr. Nenad Lalovic (da Sérvia), para um congresso extraordinário, que acontecerá em Budapeste, em setembro, durante os campeonato mundiais", disse a turca Rodica Yaksi, membro da Fila. Ela fez questão de ressaltar que Lalovic não é o presidente da entidade, mas apenas um interino até que a decisão seja tomada.
Tomiaki Fukuda, vice-presidente da Federação, falou com os repórteres durante um encontro anual, que está sendo realizado em Phuket, na Tailândia. Ele falou que é um assunto delicado e que precisa ser analisado com calma: "Nós discutiremos de que maneiras poderemos trazer a luta olímpica de volta. Mas nada será decidido hoje, continuaremos discutindo amanhã", explicou.
A entidade dos EUA de luta olímpica apoiou a decisão do presidente em abandonar o cargo: "Toda a comunidade internacional de luta, assim como a norte-americana, deseja agradecer a Raphael Martinetti por seu serviço e compromisso de vida ao esporte", escreveu o diretor executivo da entidade norte-americana Rich Bender no site oficial.
Squash, escalada, caratê, wushu (arte marcial), beisebol/softbol, wakeboard e patinação sobre rodas são as modalidades que pretendem entrar nas Olimpíadas após o Rio-2016. Apenas uma delas será escolhida, porém. Nos Jogos de Londres 2012, 344 atletas participaram dos torneios de luta olímpica.
UOL Esporte
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