De acordo com representação dos operários, 950 empregados do Estádio do Beira-Rio estão paralisados
Trabalhadores das obras de modernização do Estádio do Beira-Rio não aceitaram esta quarta-feira a proposta da construtora Andrade Gutierrez e mantiveram a paralisação nas atividades. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada, todos os 950 funcionários aderiram ao movimento durante a tarde e as obras estão paradas. Em nota, a construtora afirmou que a paralisação não afeta o cronograma.
De seis itens reivindicados pelos trabalhadores, apenas três foram parcialmente acatados. A empresa sugeriu aumentar o vale-refeição em R$ 20, para R$ 180, deixar de descontar finais de semana da folga trimestral de cinco dias e antecipação salarial de 40% todo o dia 20.
Os trabalhadores reivindicam 40% de reajuste, o que ainda não foi discutido. O salário mais baixo é o do servente, que ganha cerca de R$ 800. Os ganhos de um carpinteiro giram em torno de R$ 1.020.
A oferta de aumento no vale alimentação foi considerada insuficiente pelos operários, que pediam R$ 250. Eles também pedem que as folgas trimestrais sejam ampliadas para 10 dias. O benefício é concedido porque grande parte dos operários residem e têm família em outros Estados.
O movimento grevista começou nesta quarta-feira com cerca de 50 trabalhadores. "De manhã houve expediente normal, aí na parte da tarde foi quando paralisou totalmente a obra", disse o presidente do sindicato, Isabelino dos Santos.
Além dos reajustes, trabalhadores reclamam das condições dos banheiros, alojamento e refeitório oferecido pela construtora Andrade Gutierrez. Em nota oficial, a construtora Andrade Gutierrez classificou o movimento dos trabalhadores como "pontual". "Esse movimento não afetará o cronograma da obra cuja conclusão se mantém prevista para dezembro de 2013", diz o comunicado.
Terra
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