Justiça alemã afirmou que o fato de Breno estar embriagado não eximia o jogador de suas responsabilidades
O São Paulo terá que esperar o zagueiro Breno cumprir sua pena até o fim se quiser tê-lo mais uma vez no elenco. Nesta terça-feira, a Justiça alemã negou em última instância o recurso do advogado do atleta, detido no país europeu por incendiar a própria casa, o que significa que ele terá que permanecer detido até abril de 2016.
A defesa de Breno apostou na tese de que o atleta estava sob o efeito de álcool quando ateou fogo à residência, em Munique, no mês de setembro de 2011, o que poderia servir como atenuante. A Justiça alemã afirmou, entretanto, que o fato de estar embriagado não eximia o jogador de suas responsabilidades.
O incidente ocorreu quando Breno, hoje com 23 anos, atuava pelo Bayern de Munique. Na época, a imprensa alemã especulou sobre a possibilidade de o atleta estar passando por problemas financeiros e ter causado o incêndio para receber o dinheiro a que tinha direito do seguro. O caso foi levado a julgamento em junho de 2012 e rendeu ao zagueiro uma pena de três anos e nove meses de detenção.
No final do ano passado, o São Paulo, clube em que Breno começou a carreira, anunciou que tinha firmado um contrato de cinco anos com o zagueiro. Na ocasião, o clube do Morumbi disse que o vínculo tinha a intenção de "dar segurança, estabilidade e acima de tudo perspectiva para o jogador". Além disso, afirmou que "tão logo tenha condição de regressar ao país, o atleta passará a exercer regularmente suas atividades no clube e terá isso refletido na remuneração inicialmente ajustada".
Terra
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