Ricardo Teixeira ficou isolado politicamente e, investigado pela polícia, decidiu abandonar a CBF e se mudar para Miami
Uma combinação de fatores que fez com que o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ficasse politicamente isolado e fosse denunciado e investigado por crimes financeiros causou sua saída do comando da entidade em março, segundo publicou o jornal Estado de S. Paulo. Teixeira estava com medo de ser preso e ainda é suspeito de lavagem de dinheiro, evasão fiscal, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
De acordo com a publicação, Teixeira perdeu apoio político ao ver a presidente Dilma Rousseff se isolar da CBF, ao contrário da postura do ex-presidente Lula, e por conta de disputas internas com Joseph Blatter, presidente da Fifa. Em 2001, quando foi investigado por duas CPIs, ele já havia cogitado deixar o futebol e se mudar para Miami. Na época, no entanto, era apoiado por dirigentes como Eduardo Viana e Nabi Abi Chedid, proximidade que não conseguiu com José Maria Marin e Marco Polo del Nero. Apesar das denúncias, Teixeira continua agindo nos bastidores, isolado nos Estados Unidos.
Terra
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