Santos espera terminar obras até segunda-feira, mas pode perder um mando de jogo
O fato de a Vila Belmiro ter sido interditada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) por tempo indeterminado preocupa os dirigentes do Santos. Afinal, o clube terá dificuldades para mandar em casa o jogo contra o Náutico, na quinta-feira, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de trabalhar para conseguir a liberação, o clube cogita mandar esta partida no Estádio do Pacaembu, em São Paulo. Isso porque até Flávio Zveiter, presidente do STJD, prevê dificuldades para que o Santos consiga a liberação.
O Santos começou nesta sexta a construção da rampa que dará acesso às ambulâncias ao gramado. Mas a conclusão desta obra não resolverá todos os problemas. Zveiter explicou que, depois disso, o clube terá que apresentar um laudo para pedir a desinterdição. E depois, caso o STJD realmente aprove este documento, o clube ainda dependerá da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para poder mandar o jogo na Vila.
"Assim que o Santos construir a rampa, vamos desinterditar automaticamente a Vila. Mas quem tem que marcar o jogo é a CBF, se for feito dentro do prazo, de acordo com o Estatuto do Torcedor", explicou Flávio Zveiter, citando o regulamento que obriga os jogos a serem marcados com antecedência, até para facilitar a venda de ingressos.
Vice-presidente do Santos, Odílio Rodrigues programou o fim das obras na Vila para segunda. No entanto, ele mesmo admitiu que esse tempo pode não ser suficiente para resolver os problemas do Santos: "pleitearemos, através de recurso, para que a Vila seja liberada para quinta (contra o Náutico). Caso não seja possível, passaremos a partida para o Pacaembu", contou.
A falta de uma rampa para as ambulâncias na Vila Belmiro ficou evidente durante o jogo entre Santos e Atlético-MG, na quarta. O zagueiro Rafael Marques sofreu uma pancada na cabeça, ficou desacordado em campo, mas não foi levado no carro por causa de um degrau entre gramado e estacionamento. O Santos admitiu o erro e prometeu resolução imediata para o caso.
Além do jogo contra o Náutico, o Santos ainda tem duas partidas com mando de campo até o fim do ano, contra Figueirense e Palmeiras. Apesar dos horários e dias dos jogos não estarem previamente marcados, a expectativa é que os dois aconteçam na Vila. Atualmente com 42 pontos, o Santos está em décimo e longe de conseguir uma vaga no G-4, já que São Paulo, em quarto, está com 55.
Terra
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