Defesa funciona, Sollys atropela campeão e fatura Mundial inédito

Campeão brasileiro e sul-americano, Sollys/Osasco conquistou primeiro título mundial. Foto: FIVB/Divulgação

Campeão brasileiro e sul-americano, Sollys/Osasco conquistou primeiro título mundial

Em busca do único título que faltava em um currículo invejável - pentacampeão brasileiro e tetracampeão sul-americano -, o Sollys/Osasco venceu, nesta sexta-feira, o então campeão mundial Rabita Baku, do Azerbaijão, por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/14 e 25/17, na final do Mundial de Clubes, disputado em Doha, no Catar, e conquistou o primeiro ouro na história da competição.

Terceiro colocado na edição de 2011, quando venceu o Mirado, da República Dominicana na disputa pelo bronze, e vice-campeão em 2010, perdendo para o Fenerbahce, então comandando por José Roberto Guimarães, o Sollys/Osasco se tornou a terceira equipe brasileira a vencer um Mundial de Clubes - o Sadia/São Paulo foi campeão em 1991, enquanto o Leite Moça/Sorocaba subiu ao lugar mais alto do pódio em 1994.

O resultado é um reflexo dos investimentos que a equipe de Luizomar de Moura fez para a temporada 2012/2013. Após perder a americana Destinee Hooker, a comissão técnica foi atrás de duas campeãs olímpicas: Sheilla e Fê Garay, além de fechar um novo patrocínio, com a Asics - responsável pelo novo material esportivo do clube.

O jogo

Com ótima atuação na defesa, o primeiro set começou melhor para o Sollys/Osasco, que soube aproveitar os contra-ataques e chegou em vantagem ao primeiro tempo técnico: 8 a 4. Após a parada, as campeãs da Superliga voltaram mais agressivas e quebraram a recepção da equipe turca, fechando em 25 a 16 e abrindo 1 a 0 na partida.

Assim como na primeira parcial, as campeãs sul-americanas começaram forçando o saque, abriram quatro pontos (5 a 1) e obrigaram o técnico do Rabita Baku a pedir tempo, que não surtiu efeito. Na segunda parada técnica, as comandadas de Luizomar de Moura estavam bem à frente do marcador: 16 a 10. Apenas administrando a vantagem, o Sollys/Osasco marcou 25 a 14 e abriu 2 a 0.

Apenas um set separava o Sollys/Osasco do título inédito do Mundial de Clubes, mas o Rabita Baku não pretendia entregar o jogo tão facilmente. Ao contrário das parciais anteriores, o terceiro set começou disputado, com ambas as equipes se revezando na liderança do placar. Mas na metade do set, as brasileiras deslancharam no placar e, com um saque para fora da colombiana Montaño, o time nacional fechou em 25 a 17, e 3 sets a 0.

Terra

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