Apesar de ter sido a parte que iniciou o movimento para a saída do Palmeiras, o técnico Luiz Felipe Scolari deixou o clube levando uma polpuda quantia em dinheiro. A diretoria decidiu pagar ao técnico pela quebra de contrato, e Felipão receberá pouco mais de R$ 1 milhão após deixar o cargo.
A informação é do jornal O Estado de S. Paulo, que afirma que a multa será paga mesmo com o treinador tendo entregado o cargo, e não tendo sido demitido. O Palmeiras decidiu aceitar a demissão e pagar uma quantia a mais ao técnico. O valor não é referente à multa rescisória, que seria maior, mas sim como uma “forma de agradecimento” pelos serviços prestados.
“Agradecemos do fundo do coração tudo o que ele fez. Mas chega um dia em que a gente te que tomar uma decisão. Foi um momento difícil, mas decidimos fazer um acordo”, revelou Arnaldo Tirone, presidente do Palmeiras, para o jornal.
A cúpula palmeirense não teria gostado do acordo, e discordado do pagamento do bônus, visto que o próprio técnico havia afirmado anteriormente que não cobraria o clube em caso de saída do comando técnico. Os dirigentes acham que Felipão teria levado vantagem sobre Tirone, e convencido o presidente do clube a pagar o valor.
A situação, então, faz com que o clube tenha gastado R$ 5 milhões para pagar indenizações a treinadores demitidos nos últimos três anos. Em 2009, com a demissão de Vanderlei Luxemburgo, a equipe pagou R$ 1,5 milhão ao hoje técnico do Grêmio. Depois, em 2010, pagou R$ 2,5 milhões pela quebra de contrato com Muricy Ramalho. Ambas decisões foram tomadas por Luiz Gonzaga Belluzo, presidente da época.
UOL Esporte
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