Marin desafia clubes que questionam Seleção e lucram com vendas

Presidente da CBF considera a Seleção Brasileira a maior vitrine para os jogadores buscarem o futebol europeu. Foto: Reuters

Presidente da CBF considera a Seleção Brasileira a maior vitrine para os jogadores buscarem o futebol europeu

A recorrente cobrança de clubes em relação à perda de jogadores para a Seleção Brasileira em momentos importantes começa a tirar a paciência de José Maria Marin, atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por isso, o dirigente lançou nesta quinta-feira - dia inicialmente reservado para uma festa com a visita à Arena Palestra Itália, futura casa do Palmeiras - uma provocação:

"Para mim, não chega qualquer tipo de pedido para evitar convocações. Mas será que o São Paulo reclama quando o Lucas é vendido ou o Inter questiona quando o Oscar vai para o Chelsea?", dispara o mandatário.

Marin considera a Seleção Brasileira a maior vitrine para os jogadores buscarem o futebol europeu e o tão esperado reforço na conta bancária. No projeto da Olimpíada, as maiores reclamações das convocações partiram do Santos, que perdeu os talentosos Paulo Henrique Ganso e Neymar.

Em função dos desfalques, a agremiação da Vila Belmiro iniciou o Campeonato Brasileiro de forma desastrosa, beirando a zona de rebaixamento. Agora, com o retorno das estrelas, consegue um período de ascensão. "O clube que não deseja ter seus jogadores convocados deve me mandar por escrito. Vamos estudar e posso até aceitar", diz Marin, em tom irônico.

Por fim, Marin apela ao emocional para se aproximar dos torcedores comuns e repete o discurso de responsabilidade para os atletas que defendem as cores da Seleção Brasileira. O presidente da CBF rejeita qualquer jogador que atue pelo País com um sentimento de obrigação.

"Não quero ninguém lá sem prazer e alegria. Eu cobro principalmente comprometimento ao grupo", encerra o polêmico dirigente.

Terra

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