Membros do Comitê Organizador Local, Ronaldo e Bebeto estiveram presentes
A partir desta terça-feira, qualquer brasileiro ou estrangeiro que queira trabalhar como voluntário na Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014 já pode efetuar cadastro para concorrer a uma das vagas. A possibilidade foi aberta com o lançamento do programa de voluntários para ambos, ocorrido nesta terça-feira, em Salvador.
A expectativa é que, ao todo, cerca de 100 mil voluntários participem da execução de trabalhos dos mais diversos durante os dois eventos. Por outro lado, os voluntários ligados ao COL/Fifa serão apenas 7 mil. O restante será, posteriormente, recrutado pelas cidades-sede e pelo Governo Federal, estabelecendo o número final de trabalhadores. Para se cadastrar no processo, o interessado deverá se inscrever no site oficial da Fifa (https://ems.fifa.com/Volunteer/Brazil/Login/).
Há previsão de que dentro de 15 dias o COL avalie o sistema de inscrição e, caso haja muitos inscritos, o processo pode ser encerrado imediatamente. As seleções internas ocorrerão e quem for aprovado deverá passar pelos primeiros treinamentos via online já em dezembro deste ano. Posteriormente, entre janeiro e maio, haverá as primeiras dinâmicas de grupo, treinamentos específicos e o momento do encontro com as praças esportivas, um mês antes de cada evento.
O evento foi capitaneado pela Fifa, acompanhado do Comitê Organizador Local (COL) do Mundial. Estiveram presentes à solenidade os ex-jogadores Ronaldo e Bebeto, o integrante do COL Ricardo Trade, o governador do Estado, Jaques Wagner, além do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes. Segundo eles, é esperada uma grande adesão dos voluntários de todo o País e também de fora dele.
Os organizadores presentes ao evento destacaram a importância vital que o voluntariado tem na execução de grandes eventos, como a Copa e as Olimpíadas. De acordo com Luis Fernandes, os Jogos Olímpicos de Londres contaram com 70 mil voluntários e que o programa na capital inglesa foi um dos destaques de todo o evento.
Já Ricardo Trade revelou que foi voluntário na África do Sul, na Copa de 2010, e pode testemunhar pessoalmente a favor da importância dos voluntários na competição. Ele defende que a presença destas pessoas nas intervenções diárias da Copa é tão ou mais importante do que a construção das arenas de jogo, por exemplo. "Sem o voluntariado é muito difícil fazer uma competição desse tamanho. Esse é um dos muitos legados da Copa do Mundo e da Confederações", argumentou.
Terra
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