O futuro do meia chileno no Palmeiras é incerto
O presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, confirmou que o clube recebeu uma oferta do futebol do Catar pela transferência do meia Valdivia. O dirigente não divulgou o valor exato da proposta, mas explicou que é superior a 4 milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões).
"É de mais de 4 milhões de euros, mas não posso falar mais, porque não fechamos nada, só escutamos a proposta. Não está sacramentado. Pelo Palmeiras, o Valdivia continua conosco até o ano que vem. Mas ouvimos (a oferta) e passamos ao jogador. Ele me falou hoje que quer ficar", afirmou o mandatário, em entrevista à rádio Bandeirantes.
O Palmeiras, inclusive, ainda tenta quitar a dívida que contraiu para repatriar Valdivia em 2010. O presidente admitiu que precisou parcelar o empréstimo feito pela antiga gestão, de Luiz Gonzaga Belluzzo, para contratar o chileno.
"Esta operação foi feita na gestão do ex-presidente, e o empréstimo bancário não foi pago. Nós começamos a pagar, em divisão de 40 meses. Mas, se chegasse hoje com dinheiro, poderia quitar. O valor é de R$ 20 milhões", explicou.
O valor de uma transferência não seria destinado totalmente ao Palmeiras. O investidor Osório Furlán Júnior, que ajudou na contratação, tem direito a 36%. Além disso, se a venda for para o futebol árabe, o Palmeiras ainda teria de pagar uma multa estipulada em contrato ao ex-clube de Valdivia, o Al Ain.
No domingo, o meia admitiu que ouviu os boatos da proposta e não confirmou sua permanência no Palestra Itália, pois não conseguiu convencer sua esposa, Daniela Aranguiz, a voltar a morar no Brasil depois de ter sofrido um sequestro relâmpago. Tirone entende o problema do atleta, mas reitera o desejo de segurá-lo no clube.
"Não podemos afirmar que ele vai ficar tranquilo sem a família. Se os filhos e a mulher não estiverem aqui, fica complicado. Mas vamos tentar manter o Valdivia este ano e na Libertadores de 2013", completou.
Terra
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