Com início promissor, Geílson (centro) teve passagem pelo Santos marcada por duelos contra o Corinthians
Tão rápida quanto a arrancada de nove segundos que deixou Marinho e Betão para trás, para decidir o clássico que alavancaria o primeiro título paulista do Santos após 22 anos, foi a derrocada de Geílson. O então promissor menino com pinta de artilheiro surgira menos de um ano antes de decidir contra o Corinthians, em 2006, alicerçado por números promissores: 12 gols em 26 jogos logo na primeira temporada. A fama de futuro goleador, no entanto, logo foi engolida pela de "grosso convicto".
"Ê ô, ê ô, o Geílson é o terror", era cantado em tom irônico pelos santistas nas arquibancadas na pior fase da carreira. A justificativa, a nova fase: só mais dois gols em 25 jogos.
Antes da saída no segundo semestre de 2007, o atacante ainda teve tempo de participar de outras passagens marcantes. Foi o responsável, por exemplo, pelo gol número 11 mil da história do Santos, contra o Vasco, em 2005, e atuou no jogo que selou a quebra do jejum estadual, na Vila, com a 10 de Pelé.
Ao Terra, Geílson, evangélico há quase cinco anos, contou que está de saída do Santa Cruz. Ele cita o gol marcado contra o rival, a arrancada, como "o mais importante da carreira", afirma que não esquece da derrota por 7 a 1 - onde também foi o autor do gol santista - e culpa uma lesão no joelho direito (retirada de cartilagem embaixo da rótula) pelo estigma de "grosso" criado pelos santistas.
Terra
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