Com o alto investimento realizado em 2011, o Santos busca reforços mais "baratos"; Juan está na mira do clube
O Santos acumula recentes frustrações com grandes investimentos e preteriu para o centenário, até a véspera da estreia no Campeonato Paulista, a opção por soluções caras, de jogadores que caracterizaram as principais contratações do clube nos dois últimos anos. A nova ordem, até então, é por alternativas que envolvem trocas ou empréstimos gratuitos de jogadores, as "promoções" do mercado.
A base para a desconfiança é sustentada pela não confirmação de Henrique e, principalmente, Ibson, que custaram 4 milhões de euros cada (cerca de R$ 9 milhões à época), além do declínino de Elano, investimento de 2,9 milhões de euros (R$ 6,5 milhões).
Os jogadores ainda recebem salários consideráveis, oferecidos pelo clube no anseio de convencê-los a retornar ao Brasil. Ibson, por exemplo, ganha cerca de R$ 350 mil, enquanto Elano R$ 400 mil.
"Ano passado tive uma lesão, me atrapalhou bastante. Não pude fazer a pré-temporada com o grupo, isso agora vai me dar um respaldo maior para o decorrer deste ano. Tenho certeza que agora vai ser melhor, que vou poder jogar mais", disse Ibson.
Único reforço fechado até então, o lateral direito Jorge Fucile, chega do Porto por empréstimo gratuito e como "contrapeso" da negociação com Danilo. Além dele, Gerson Magrão, que se desvinculou do Dinamo de Kiev e tenta a liberação na Fifa para jogar no clube, o lateral esquerdo Juan, preterido no São Paulo, e o zagueiro Alex Silva, que deixará o Flamengo, surgem como as principais tentativas. Os dois últimos são opções por empréstimo.
Em 2010, mesmo com dificuldades pelo início da gestão Luis Álvaro, os santistas pagaram quantias para obterem as liberações de Maranhão, Marquinhos e, posteriormente, homologar o acerto com Arouca por 3,5 milhões de euros (R$ 8 milhões).
Neste ano, o clube viu fracassar o investimento para contar com o lateral direito Jonas, que chegaria com o apoio da Teisa (grupo de investimentos formados por conselheiros do clube). O insucesso na negociação é justificado pela desistência do Coritiba em arcar com parte dos salários de Maranhão, mas foi ponderada após os exames do atleta, aprovado com recomendações pelo departamento médico santista.
O Santos ainda enxuga parte do elenco - já dispensou Rodrigo Mancha e Possebon, e emprestou o meia-atacante Madson. Como complemento, poupou cerca de R$ 6,5 milhões anuais pela opção de não investir no futsal e no futebol feminino.
Veja as contratações do clube na temporada passada:
Jonathan: 2 milhões de euros (R$ 4,4 milhões). O clube vendeu 20% por R$ 1,7 milhão para a Teisa
Elano: 2,9 milhões de euros (R$ 6,5 milhões). O clube vendeu 20% por R$ 1,5 milhão para a Teisa
Henrique: 4 milhões de euros (R$ 9 milhões). O clube vendeu 20% por R$ 2,2 milhões para a Teisa
Ibson: 4 milhões de euros (R$ 9 milhões)
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