O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Londres 2012 inaugurou nesta quinta-feira uma importante peça para a realização dos eventos: o laboratório que realizará os exames antidoping durante os eventos. Durante a cerimônia, autoridades reforçaram o compromisso em coibir o uso de substâncias proibidas nos esportes de alto nível e deixaram ameaças a possíveis competidores dopados.
"Nós estamos fazendo o que podemos para garantir que não haverá lugar para se esconder por uso de substâncias em Londres 2012. Nossa mensagem para qualquer atleta que esteja pensando em se dopar é simples: nós vamos pegá-lo", disse o ministro do Esporte e Olimpíada, Hugh Robertson, que ainda classificou o laboratório como "o front de resistência contra a dopagem".
Credenciado pela Agência Nacional Antidoping, o laboratório está localizado em Harlow, um distrito governamental de Essex, na região metropolitana de Londres. Ali, um número recorde de exames será realizado durante a Olimpíada: 6250 amostras serão analisadas, em uma média de 400 por dia. Para isso, vai funcionar ininterruptamente: 24 horas por dia, sete dias da semana.
Paul Deighton, chefe executivo do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, exaltou o laboratório, que trabalhará em parceria com a empresa farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) e terá as operações comandadas por técnicos do King's College London, órgão de pesquisa da Universidade de Londres. "Ao apresentar o laboratório, reconhecemos a importância de um sistema robustos de testes", disse.
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