Francesca Jones ainda pode representar o Reino Unido nos Jogos Olímpicos
O acordo determinou que as ginastas britânicas precisariam alcançar 45.223 pontos em dois dias de evento-teste para garantir vaga na competição por equipes. O grupo, formado por Jade Faulkner, Francesca Fox, Lynne Hutchison, Louisa Pouli, Rachel Smith e Georgina Cassar, foi bem na segunda-feira e conseguiu mais da metade do necessário: 23.100. Na terça, no entanto, prejudicadas por uma série de erros, pontuaram 21.850. Assim, por apenas 0.273, não participarão dos Jogos Olímpicos.
O vexame ganhou destaque nos jornais britânicos e, apesar do fracasso, as ginastas manifestaram esperanças de terem a participação reconsiderada pelos dirigentes. "Nós vamos lutar por isso porque sabemos que estivemos longe de nossa melhor rotina, e para nós isso não é o fim", prometeu Georgina Cassar segundo o The Guardian. O diretor de performance da Confederação Britânica de Ginástica, Tim Jones, já refutou a hipótese e confirmou que o time não disputará a Olimpíada.
Segundo explicou, a meta de pontos foi determinada por dois motivos: para mostrar que poderiam ter uma performance aceitável e para ter um legado para o futuro, de forma que o esporte se desenvolva. "Nós tivemos um processo muito claro e uma política em vigor, e não há recursos para isso", afirmou o dirigente, confirmando o primeiro vexame britânico para os Jogos Olímpicos. Após o resultado final, na terça-feira, as ginastas se esconderam do público e foram às lágrimas.
Ainda há chance de o Reino Unido ter representantes na competição individual geral. Francesca Jones, a mais bem ranqueada da equipe, ainda precisa ter sua vaga confirmada pelos órgãos responsáveis. A competição olímpica da ginástica rítmica também não contará com representantes do Brasil: a equipe terminou o Mundial da França, em setembro de 2011, apenas na 22ª colocação e ficou sem vaga.
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