Um acordo para a redução de custos na Fórmula 1 está por um triz, porque as grandes equipes estão começando a sentir os efeitos do aperto de cintos, disse nesta sexta-feira o chefe da equipes Mercedes, Ross Brawn.
O Acordo de Restrição de Recursos (RRA, na sigla em inglês) foi acertado por todas as equipes para proteger a categoria e ajudar as escuderias menores a sobreviverem em meio à crise financeira iniciada em 2008. O acordo expira no ano que vem.
Mas há especulações de que algumas equipes estão desrespeitando o acordo ou encontrando maneiras de disfarçar seus gastos reais. "Acho que (o acordo) está numa encruzilhada, porque está começando a morder aqueles três ou quatro times que precisam controlar seus recursos para se adequarem", disse Brawn na Coreia do Sul, cenário do próximo GP.
A própria Mercedes fez contratações técnicas vultosas e precisa pagar o salário de um grande astro como Michael Schumacher. A Red Bull, virtual bicampeã do Mundial de Construtores, também é alvo de rumores sobre os seus gastos.
Brawn disse que o problema com o acordo é que ele não foi suficientemente estruturado para ter mecanismos de controle adequados.
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