Com bom retrospecto em clássicos, Adilson Batista ressalta qualidade técnica do rival Palmeiras
"A história mostra que é sempre difícil. É um adversário tradicional, que tem qualidade e realiza um ótimo trabalho", elogiou Adilson, fã de Luiz Felipe Scolari, que foi seu técnico, e de Kleber, comandado seu no Cruzeiro. "Eles têm jogadores com qualidade para fazer gol, bola parada, um artilheiro cujo potencial eu conheço. Precisamos ter cuidado."
O alerta vem de alguém que tornou o Cruzeiro quase imbatível diante do Atlético-MG entre 2008 e 2010. Conquistou 12 triunfos, teve três igualdades e só perdeu uma vez, quando optou por não escalar força máxima na equipe celeste. Fora de Minas Gerais, mostrou em São Paulo, e contra o clube tricolor paulista, a sua força nestes encontros. Pelo Corinthians, no Brasileiro do ano passado, venceu Santos e São Paulo e empatou com o Palmeiras.
À frente do Santos, no começo do Campeonato Paulista desta temporada, bateu o São Paulo novamente e perdeu do Corinthians. Já no Atlético-PR, seu último clube antes de chegar ao Morumbi, foi vencido por um Coritiba recordista de vitórias seguidas no Brasil.
Com este histórico, Adilson Batista estabeleceu, desde 2008, 72,2% de aproveitamento em clássicos. Sabe bem que sair vencedor desses jogos vale mais do que a soma de três pontos. "É sempre importante. Traz tranquilidade, confiança, melhora a pontuação e aproxima os objetivos. Já vivenciei isso", declarou.
Para repetir o desempenho pessoal, insiste no pedido por concentração a seus comandados. "Clássicos são sempre jogos duros. Independentemente do número de vitórias que consegui, existe a cobrança. Precisamos de inteligência para fazer coisas importantes e tentar vencer o Palmeiras", recomendou.
Em partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro, São Paulo e Palmeiras se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio do Morumbi.
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