Ganhar o dérbi contra a Ponte Preta no dia 16 é obrigação. Essa pelo menos é a visão dos torcedores uniformizados do Guarani, que, irritados com o jejum de cinco jogos sem vitória na Série B, foram ao Brinco de Ouro para protestar contra os jogadores. Os alvos foram os zagueiros Ailson e Aislan, o volante Leandro Guerreiro, o atacante Assisinho e o presidente Leonel Martins de Oliveira.
As manifestações começaram no domingo, quando o Guarani desembarcou em Campinas depois de perder por 2 a 0 para o Náutico, em Recife. Na ocasião, alguns torcedores chutaram o ônibus da delegação. Na segunda-feira, não houve violência, mas o clima era tenso: em frente ao Brinco de Ouro, um grupo reclamou da má fase e fez ameaças caso a equipe não vença a rival Ponte.
Um dos jogadores poupados pela torcida, o atacante Fabinho não se mostrou contrário à manifestação. "Eles pediram para o grupo estar mais focado, porque a gente sabe que na semana que vem tem dérbi. A maior preocupação deles é esta. A cobrança é mais para incentivar e mostrar que eles estão do nosso lado", afirmou.
Já o capitão Ailson, que conversou com torcedores logo após o treinamento de segunda, prometeu reagir na competição. "Estou batendo no peito, sou sujeito homem e com os meus companheiros vamos reverter essa situação", disse ele.
A crise está devidamente instalada no Guarani. Sem vencer há cinco rodadas, o time não faz gols há três partidas e está na zona de rebaixamento, com apenas nove pontos em 27 disputados. Antes de enfrentar a Ponte Preta, o time enfrenta o ABC, neste domingo, no Brinco de Ouro.
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