Sada/Cruzeiro foi vice-campeão da última Superliga masculina
Alberto Medioli, vice-presidente do clube mineiro, fez diversas críticas e atacou a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e, principalmente, o presidente da entidade, Ary Graça.
"O motivo de ter apenas um time brasileiro no Sul-Americano não ficou claro. É um descaso total com os clubes do Brasil. É frustrante saber que chegamos à final da Superliga mais disputada de todos os tempos e, quando temos a possibilidade de disputar um campeonato internacional, esse tipo de coisa acontece. Isso é muito ruim para o vôlei brasileiro e para a própria Superliga", argumentou.
O Sul-Americano, que ainda não tem data definida, rende vaga no Mundial Interclubes, que será disputado no mês de outubro, em Doha.
O Cruzeiro se baseou nas competições anteriores, nas quais o país anfitrião teve, pelo menos, dois representantes. Em 2009, por exemplo, Florianópolis (SC) foi a sede e o Brasil entrou no páreo com quatro times. No ano seguinte, na Argentina, os vizinhos continentais tiveram dois participantes.
Medioli pegou o exemplo do futebol - que dá vagas na Libertadores - e afirmou que tal atitude enfraquece a Superliga e provoca a saída de patrocinadores.
"Os times que disputam o Brasileiro de Futebol lutam para ficar entre os quatro primeiros e poder jogar a Libertadores. No vôlei os clubes e patrocinadores também precisam deste tipo de estímulo. Isso frustra toda uma torcida. E o mais triste é saber que quem teria que defender os clubes do Brasil não está fazendo isso. Qual o interesse em não ter uma segunda equipe brasileira no Sul-Americano?", deixou no ar.
Por meio de um comunicado, o Cruzeiro relatou que tentou contato com a CBV inúmeras vezes no sentido de obter a confirmação da participação. Mas só recebeu o veredicto desfavorável nesta sexta.
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