Roger Federer nega qualquer possibilidade de "pendurar" as raquetes em 2012
"Pete Sampras me disse uma vez que, no fim de sua carreira, tudo que queria após quatro semanas jogando era voltar para casa. Não tenho problema com essas coisas. Minha vida é maravilhosa. Na Basiléia, em Zurique e em Dubai, eu me sinto em casa", explicou.
Federer caiu do primeiro lugar do ranking para o terceiro nos últimos anos, perdendo terreno para Novak Djokovic e Rafael Nadal. Este ano, chegou a três finais, incluindo Roland Garros, mas só venceu o ATP 250 de Doha, no Catar. Perdeu também o ATP 500 de Dubai.
"Há cinco anos que perguntam quando ele vai se aposentar. Por que ele faria isso? Roger não vê o tênis como um fardo. As viagens também não são um problema. Ele domina tantos idiomas que se sente bem em qualquer outra cultura e aproveita o melhor de cada uma", contou o empresário do suíço, Tony Godsick.
A única coisa que incomodou Federer ultimamente foi a badalação em cima de Djokovic, invicto em 2011 até enfrentá-lo nas semifinais de Roland Garros. "Tive que falar sobre ele em todas as entrevistas. Sempre se leva em conta apenas as últimas semanas, mas, em um tempo tão curto, um jogador não vive mudanças fundamentais. Para muitos, é difícil aceitar que os quatro, cinco do mundo jogam igualmente bem", argumentou.
Nesta quinta-feira, ele mede forças com o francês Adrian Mannarino, 55º do ranking da ATP, pela segunda rodada de Wimbledon.
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