Pela primeira vez desde a remarcação do GP do Bahrein, Ecclestone cogitou adiar ou cancelar a prova
A Federação Internacional de Automobilismo enviou o representante Carlos Garcia ao país para avaliar a segurança, pois desde fevereiro há revoltas populares contra o regime vigente. No entanto, a entidade descobriu que os grupos de direitos humanos consultados são ligados ao governo.
"Vimos esse relatório da FIA dizendo que não há problemas no Bahrein, mas não é isso que estou ouvindo e eu acho que devemos ser cuidadosos", explicou ao The Times.
Além disso, há um grande descontentamento entre pilotos e equipes. Veteranos como Mark Webber, da Red Bull, e Rubens Barrichello, da Williams, criticaram a decisão de remarcar a prova, inicialmente prevista para março. Colocá-la em dezembro facilitaria um cancelamento futuro.
"Pelo jeito que as coisas estão no momento, não temos ideia do que vai acontecer. Melhor colocar o Bahrein no final da temporada e, se for seguro, ótimo, nós vamos. Se não, não vamos e não há problemas", concluiu.
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