Bin Hammam, que disputa a eleição da Fifa com Joseph Blatter, terá que se explicar ao Comitê de Ética da Fifa
As acusações foram feitas pelo secretário-geral da Concacaf, Chuck Blazer, que também é membro do comitê executivo da Fifa. O dirigente alegou que o código de ética da entidade foi violado durante reuniões aparentemente organizada por Bin Hammam e por Warner. Os outros dois investigados são Debbie Minguell e Jason Sylvester, da União Caribenha de Futebol.
As reuniões, realizadas nos dias 10 e 11 de maio, teriam relação com a eleição para a presidência da Fifa, marcada para o próximo dia 1º de junho.
Os quatro membros acusados por Blazer foram convocados para prestar declarações à comissão de ética da entidade no dia 29 de maio. A Fifa ainda anunciou que o presidente da comissão, Claudio Sulser, não participará da audiência por ter nacionalidade suíça, a mesma de Blatter.
O vice-presidente da comissão, Petrus Damaseb, da Namíbia, encabeçará a audiência em seu lugar.
O comunicado divulgado nesta quarta-feira afirma que "nenhum outro comentário será feito pela Fifa até segunda ordem".
A investigação anunciada nesta quarta não tem relação com a recente acusação feita pelo ex-presidente da Associação Inglesa de futebol, David Triesman, de que teria recebido pedidos de suborno de quatro membros do comitê executivo em troca de apoio para a candidatura da Inglaterra como sede da Copa de 2018. A Rússia foi escolhida como sede desta Copa.
Jack Warner era um dos acusados por Triesman, ao lado do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, do presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Nicolás Leoz, e do presidente da federação da Tailândia, Worawi Makudi. Os quatro negam as acusações.
A Fifa enfrenta uma série de denúncias de corrupção. Uma delas envolve o brasileiro João Havelange, ex-presidente da entidade, e Ricardo Teixeira, presidente da CBF, acusados de receberem suborno da empresa International Sports & Leisure (ISL).
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