Valdívia e Lincoln dificilmente jogarão juntos no Palmeiras
"A situação tática da equipe está montada, bem definida, por isso a colocação de A e B na mesma partida, pelo posicionamento, não é possível por uma situação tática bem trabalhada e que está correspondendo", argumentou o treinador, insistindo que será sempre um ou outro.
Ao chegar ao Palmeiras em julho, Felipão decidiu que deveria começar a reestruturar o time pela defesa e reforçou sua convicção no início deste ano. Se já torcia o nariz para a escalação dos dois armadores juntos sob o risco de perder força na marcação, convenceu-se completamente ao tornar sua equipe líder do Paulista enquanto ambos não conseguiam ter condições de jogo.
Agora que encontrou uma base sólida, o técnico crê que só poderá mudá-la em treinamentos. E não está nada disposto a fazer isso. Valdivia e Lincoln juntos, só em momentos de desespero durante as partidas. Até lá, trocam os jogadores, mas não a estrutura da equipe.
"Em determinados jogos, pode ser trocada, só falta treinamento. Mas quero manter o padrão com as peças que temos, mesmo com características diferentes. Isso dá condição de ter uma equipe totalmente equilibrada na parte tática. Saindo A, B ou C, não vai fazer diferença", insistiu Scolari.
Nesta análise, o comandante celebra a chegada de Wellington Paulista. Mas o centroavante, na visão de Felipão, primeiro será um substituto à altura para Kleber, algo que ele não enxergava no elenco. O técnico, porém, admite mexer um pouco na estrutura só para ter os dois atacantes juntos, já que ambos se desdobram também para pressionar a saída de bola adversária.
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