Em meio a assuntos sérios, pilotos provocaram risadas em sabatina de perguntas
Hélio Castroneves é apenas o 14º colocado, com 54 pontos após três corridas. Tony Kanaan se recupera de uma virose. Bia Figueiredo sofre com as dores no punho direito, imobilizado após uma fratura sofrida na primeira corrida do ano. E mesmo assim, os três esbanjaram bom humor nesta quinta-feira, na primeira coletiva conjunta dos pilotos brasileiros antes da etapa de São Paulo da Fórmula Indy.
A começar por Bia. Última a se apresentar ao palco do evento, que contou também com Vitor Meira e Raphael Matos, a dona do carro número 24 da Dreyer & Reinbold provocou risadas ao justificar o atraso do início da sabatina de perguntas. "Estava passando batom", contou ela, com uma proteção sobre sua fratura.
Com Hélio Castroneves, ela fez Tony Kanaan passar por maus bocados ao contar de sua virose. Mesmo em melhores condições, o piloto da KV Racing fez questão de brincar também com a situação enfrentada nos últimos dias. "Li um comentário de um fã meu no Facebook dizendo: 'quando o médico não sabe o que é, diz que é virose e manda pra casa'", contou o baiano.
Sentado ao lado de Castroneves, Kanaan ainda participou da piada de Bia, que tentou assustar Castroneves ao dizer que a virose do amigo era transmissível simplesmente por via aérea. O piloto da Penske tentou remediar a situação, mas o ex-piloto da Andretti entrou no jogo e provocou ainda mais risadas entre os jornalistas presentes à sessão de perguntas.
"Se fosse o médico, não ia gostar que você estivesse aqui", disse o paulista. "Quer que eu vá embora?", retrucou o baiano. "Não, não precisa... Opa, toquei em você", completou Castroneves, resvalando no braço do compatriota.
Ao longo da entrevista coletiva, os cinco pilotos comentaram também de assuntos sérios: a recuperação de Bia, a mudança de equipe de Tony, o mau início de temporada de Hélio, a preocupação de Raphael Matos com a largada na São Paulo Indy 300... Até que Vitor Meira foi comentar a respeito da adaptação de seu carro para o circuito misto do Anhembi e das diferenças que teria para a próxima prova, as 500 Milhas de Indianápolis, corrida seguinte, em circuito em oval.
"Cada equipe tem seu esquema. Não é muito grande, porque o equipamento que a gente traz para cá - o carro - é completamente diferente de Indianápolis. O carro que a gente traz para cá, a gente não vai usar pelo próximo um mês e pouco", disse Meira, então interrompido por Kanaan.
"Fale por você", disse o baiano, brincando com as limitações financeiras de sua nova equipe. "Falaram até para eu não bater", completou, em meio a mais risadas. Só depois da observação, Vitor Meira pôde prosseguir.
Castroneves também comentou, mas só após o aval de Kanaan. "A maioria das equipes...", disse o piloto da Penske. "Ah, bom", completou o campeão da temporada 2004. "Logisticamente, para os mecânicos, é mais fácil - ou menos difícil - de fazer essa conversão", resumiu, em um dos momentos sérios do fim da entrevista.
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