Contusão na mão ainda limita fisicamente a piloto brasileira
No dia 27 de março, durante a quarta volta da prova de estreia da temporada 2011, Bia se chocou com o carro de Graham Rahal e quebrou o osso. Mesmo assim, ela completou a corrida. Porém, na etapa seguinte, em Barber (EUA), a piloto não teve condições de competir e teve que se ausentar da corrida.
Para corrigir o problema, a brasileira de 26 anos passou por uma cirurgia no local, onde colocou um pino. Em São Paulo, ela terá de correr com uma proteção de carbono na mão por exigência médica da organização da Indy, além de ter que fazer fisioterapia e aplicação de gelo para avançar no tratamento.
"Ainda não estou 100%, tenho dores no local. Na corrida em Long Beach, senti muitas dores e demorei alguns dias para me recuperar", disse Bia Figueiredo.
A corrida que ela se refere foi a última disputada da categoria, no último dia 17. Segundo a piloto, que diz ter corrido a prova apenas com 50% de sua capacidade física, o incômodo a impediu de ter um resultado melhor do que o 19º lugar.
"Foi um pouco frustrante, pois tive de tirar o pé. Em Long Beach há zebras que você tem de atacar para ganhar tempo. Na décima volta comecei a sentir muita dor, aí tive de evitar as zebras. Só na trigésima volta teve uma bandeira amarela, pensei até em desistir da corrida", explicou a competidora, que entrou para a história do automobilismo brasileiro ao ser a primeira mulher a correr na Indy.
Com tudo isso, Bia deseja dias melhores na categoria. Até o momento, ela obteve 28 pontos e ocupa a 26ª posição na classificação geral. "É difícil imaginar que só fiz quatro voltas saudáveis até agora no campeonato, pois fraturei o osso logo no começo da corrida em São Petersburgo. Preciso pensar positivo para que as coisas melhorem ao longo do ano", lamentou a piloto, 13ª colocada na prova paulista disputada em 2010 - seu melhor resultado na categoria até o momento.
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