Barça x Real extrapola futebol com rivalidade fortalecida em guerra

 . Foto: AFP

Clima em clássicos é sempre hostil em relação ao adversário

Consideradas as duas melhores equipes da atualidade, Barcelona e Real Madrid vão se enfrentar quatro vezes em um período de 18 dias para definirem o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei e uma vaga na decisão da Liga dos Campeões. Além dos três troféus, o clássico é uma disputa muito além de futebol. Envolve questões seculares de disputa por território, questões culturais, políticas e ideológicas.

Entre amistosos e decisões, as equipes já estiveram frente a frente 240 vezes, com vantagem para o time catalão: 100 vitórias, 89 derrotas, além de 51 empates. Mas contado partidas por competições oficiais, o time de Madri tem mais triunfos: 85 a 82. Com ingredientes para terem jogos que atraem a atenção de todo o mundo, o duelo ainda contou com gênios da história do futebol, como Puskas, Di Stéfano, Cruyff, Maradona, Romário, Ronaldo, Zidane e Ronaldinho. Sem contar os últimos três jogadores eleitos melhores do mundo atuarem pelos clubes: Kaká (2007) e Cristiano Ronaldo (2008) pelo Real, e Messi (2009 e 2010) pelo Barcelona.

Além do maior número de vitórias, o time catalão leva vantagem nos gols marcados: 416 a 393. Porém, os maiores artilheiros do clássico jogaram apenas pelo Real. Alvo de disputa entre as equipes na década de 50, Di Stéfano marcou 19 vezes, dois a mais que o húngaro Puskas. Raúl e Gento estão na sequencia com 15 tentos. O time madrileno também tem a maior goleada. Na semifinal da Copa do Rei de 1943, venceu no então Estádio de Chamartín por 11 a 1.

Se em vitórias o Barcelona tem mais do que o rival, o mesmo não se pode dizer de títulos. Devido a fase áurea nas décadas de 50 e 60, o Real Madrid tem três Mundiais Interclubes (1960, 1998 e 2002), duas Copas da Uefa (1985 e 1986), uma Supercopa da Europa (2002), nove Liga dos Campeões (1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000 e 2002), 31 Campeonatos Espanhol (1932, 1933, 1953, 1954, 1957, 1958, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1972, 1975, 1976, 1978, 1979, 1980, 1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1995, 1997, 2001, 2003, 2007, 2008) e 17 Copas do Rei (1905, 1906, 1907, 1908, 1917, 1934, 1936, 1946, 1947, 1962, 1970, 1974, 1975, 1980, 1982, 1989 e 1993).

Já o Barcelona coleciona na sala de troféus do Camp Nou: um Mundial de Clubes (2009), três Liga dos Campeões (1992, 2006 e 2009), quatro Recopas da Europa (1979, 1982, 1989, 1997), três Copa de Ferias - atual Liga Europa (1958, 1960 e 1966), três Supercopas da Europa (1992, 1997 e 2009), 20 Campeonatos Espanhol (1929, 1945, 1948, 1949, 1952, 1953, 1959, 1960, 1974, 1985, 1991, 1992, 1993, 1994, 1998, 1999, 2005, 2006, 2009, 2010) e 25 Copas do Rei (1910, 1912, 1913, 1920, 1922, 1925, 1926, 1928, 1942, 1951, 1952, 1953, 1957, 1959, 1963, 1968, 1971, 1978, 1981, 1983, 1988, 1990, 1997, 1998, 2009).

A maratona de confrontos entre os times começará neste sábado, às 17h (de Brasília), no Estádio Santiago Bernabéu, válido pela 32ª rodada do Campeonato Espanhol. Apesar de o confronto não decidir diretamente a competição, o Barcelona fica muito próximo do tricampeonato se não perder fora de casa. A única partida que vale título será disputada na quarta-feira, no Estádio Mestalla, em Valencia, valendo o troféu da Copa do Rei.

Por fim, Barcelona e Real Madrid voltam a jogar no dia 27 de abril na partida de ida da semifinal da Liga dos Campeões, em Madri, no Santiago Bernabéu. No dia 3 de maio será a vez do clube catalão mandar o confronto, no Camp Nou, em que será conhecida a equipe espanhola que estará na decisão da competição no Estádio de Wembley, em Londres, no dia 28 do maio, contra Manchester United ou Schalke.

Início da rivalidade entre os clubes

O primeiro confronto entre as equipes aconteceu no dia 13 de março de 1902, no Estádio del Hipódromo, pela semifinal da Copa da Coroação, competição precursora da Copa do Rei, que começou no ano seguinte. O então recém-fundado Madrid, com apenas uma semana de história, mediu forças com o Futbol Club Barcelona. O time catalão venceu por 3 a 1. O alemão Udo Steinberg entrou para a história ao marcar o primeiro gol (fez dois no dia) da história dos jogos entre os clubes.

Real Madrid e o FC Barcelona foram os protagonistas do primeiro Campeonato Espanhol organizado pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) na temporada 1928/1929. O time da capital espanhola venceu o primeiro confronto entre as equipes pela competição, válido pela segunda rodada, no Estádio Les Corts, na Catalunha. Na volta, no Estádio de Chamartín, aconteceu o troco: 1 a 0 para o clube azul-grená.

A competição foi decidida apenas na última rodada. As duas equipes chegaram empatadas, mas quem levou a melhor foi o Barcelona. O time catalão fez a sua parte ao golear o Real Unión por 4 a 1, em casa. Já o Real Madrid não conseguiu passar pelo Athletic Bilbao e perdeu por 2 a 0 no País Basco.

A primeira decisão entre as agremiações aconteceu na Copa da Espanha (atual Copa do Rei) em 1936, no Estádio Mestalla, mesmo local que será decidida a competição entre as equipes na atual temporada. Contando com o lendário goleiro Ricardo Zamora (que dá o nome para o prêmio de melhor goleiro para o Campeonato Espanhol), o Real Madrid derrotou o rival por 2 a 1 e faturou, na época, o torneio pela sétima vez. Foi o último encontro entre ambos antes do início da Guerra Civil Espanhola.

Franquismo x Catalunha

O confronto passou a ser disputado no século XX, mas a história da rivalidade começa muito antes da fundação dos clubes. A Espanha enfrentou uma batalha pelo trono no século XVI, que foi conhecida como a "Guerra da Sucessão Espanhola". Após forte resistência, o Principado da Catalunha foi anexado ao território do País no dia 11 de setembro de 1714, por ordem do Rei Felipe V.

Tal medida apenas ajudou a fomentar o catalanismo através dos séculos seguintes, que culminou com a ideia da Catalunha como Estado, dando origem a movimentos de independência na década de 1930. Presidente do Barcelona, Josep Sunyol era um dos principais ativistas políticos da região. Porém, em 1936, acabou sendo capturado e assassinado durante a Guerra Civil Espanhola por tropas do General Francisco Franco, que venceu a batalha.

Assim como aconteceu na outra guerra, a região permaneceu como território espanhol. Mas o General Franco foi além, proibindo a língua nativa, manifestações culturais e qualquer aparições públicas pró-Catalunha. Historiador da Guerra Civil e professor de Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da EPM-Unifesp, Dante Cehfi explicou ao Terra a censura imposta pelo novo governo.

"Desde a criação do Estado Espanhol, no século XVI, ficou patente a hegemonia de Castela. A construção do Estado se deu a partir da ideia de centralização do poder em torno de um rei, uma religião, uma língua, uma cultura. O catalanismo sempre foi uma 'pedra' no caminho da hegemonização da Espanha em torno a Castela".

Durante o período franquista, um dos poucos locais em que o povo conseguia manifestar o amor à pátria catalã era durante as partidas do Barcelona. Já como uma das principais forças do futebol espanhol, o clube azul-grená tornou-se a maior fonte do catalanismo contra a forte opressão espanhola.

Di Stéfano em Madri e os tempos áureos do Real

Depois de conquistar o bicampeonato (em 1952 e 1953) e tornar-se o maior vencedor do campeonato local com seis títulos - contra quatro de Atlético de Madrid e Athletic Bilbao - o Barcelona foi buscar no Millonarios da Colômbia o astro Alfredo Di Stéfano. A ideia do clube era juntar o argentino com ídolo húngaro Laszlo Kubala. Porém, o governo franquista interveio e o jogador assinou contrato com o Real Madrid, clube que não conquistava a Liga Espanhola há duas décadas e não era considerado, até então, um dos grandes do país.

O historiador Dante Cehfi explicou que a intervenção na ida de Di Stéfano ao Barcelona fazia parte de um plano do General Francisco Franco para fortalecer a país como um só. "O esporte sempre esteve associado com a ideia da nação. Para forjar a 'nova Espanha' era preciso que isso se associasse simbolicamente ao esporte, de maneira especial naqueles de forte tradição nacional: a tourada e o futebol".

A chegada de Di Stéfano deu início a tão acirrada rivalidade entre os clubes, além de culminar com o início do período áureo do Real Madrid. O jogador precisou apenas de dez minutos no primeiro clássico para marcar contra os rivais na goleada por 5 a 0 sobre o Barcelona, no dia 25 de outubro de 1953. Os madrilenos conquistaram o Campeonato Espanhol da temporada, o primeiro de 11 títulos nacionais em 15 anos.

Na década de 50 foi criada pela Uefa a Copa da Europa (atual Liga dos Campeões), disputada pelos campeões dos principais campeonatos do continente. Liderados por Di Stéfano e Gento, o Real passou por todos os adversários e venceu os cinco primeiros torneios (1956, 1957, 1958, 1959 e 1960).

A última conquista da sequência marcou o primeiro confronto entre o Madrid e Barcelona na Europa. Em confronto válido pela semifinal da Liga dos Campeões, o Real, que já contava com Puskas, venceu o jogo de ida no Santiago Bernabéu por 3 a 1, com um gol do jogador húngaro e dois de Di Stéfano. Na volta disputada no Camp Nou, novo triunfo madridista por 3 a 1, com direito a dois gols de Puskas.

O troco do Barcelona contra o único vencedor das primeiras cinco edições da Liga dos Campeões da Europa aconteceu na temporada seguinte. Por ser campeão, o Real Madrid estreou nas oitavas de final justamente contra o arquirrival. Na ida, disputada no Santiago Bernabéu, empate por 2 a 2. Na volta, Evaristo de Macedo brilhou e marcou o gol da classificação dos catalães por 2 a 1, aos 36min do segundo tempo, no Camp Nou. A equipe azul-grená ganhou força e avançou até a decisão, mas perdeu para o Benfica.

Cruyff e a escola holandesa no Barcelona

Depois de passar à sombra do Real Madrid nas décadas de 50 e 60, o Barcelona resolveu investir alto no início da temporada 1972 e contratou o técnico Rinus Michels, então campeão europeu pelo Ajax, e inventor do futebol total na seleção da Holanda. A equipe só conseguiu quebrar o tabu de 14 anos em 1974, já com Johan Cruyff, um dos maiores ídolos do clube.

Porém, a grande partida do Barcelona na década de 70 contra o Real Madrid aconteceu no dia 28 de dezembro de 1975, um pouco mais de um mês da morte do General Franco. Os torcedores lotaram o Camp Nou portando bandeiras para celebrar o amor pelo clube e pelo Catalunha. Para delírio dos "culés" (como são conhecidos os torcedores do Barcelona), a equipe ganhou por 2 a 1, com gols Neeskens e Rexach. O último gol marcado aos 44min do segundo tempo.

"Emblemiza o fim de uma era e o inicio de uma outra, marcada pela democratização e a emergência das autonomias nacionais/regionais", afirmou o historiador Dante Cehfi, explicando a festa feita pelos torcedores do Barcelona.

Ataque recorde madridista e o "Dream Team" catalão

Depois do fim do franquismo, Athletic Bilbao e Real Sociedad - também perseguidos pelo regime do ex-ditador Franco por serem bascos -, se reestruturaram e dominaram o futebol espanhol no início da década de 80. Nem mesmo Maradona conseguiu evitar que o Barcelona fosse mero coadjuvante na década, apesar da conquista de duas Copas do Rei sobre o Real, em 1983 e 1990.

Após um breve período sem títulos, o Real Madrid se recuperou e conquistou o pentacampeonato espanhol nas temporadas em 1986, 1987, 1988, 1989 e 1990, quando bateu o recorde de gols marcados em um mesmo Campeonato Espanhol: 107. Esta equipe detém outra marca. O mexicano Hugo Sánchez fez 38 gols, fato inédito que permanece até hoje. O time ainda contava com jogadores símbolos do clube, como Sanchís, Míchel e Butragueño.

Para combater os madridistas, o Barcelona apostou na volta do Johan Cruyff, mas dessa vez como treinador. O holandês montou uma equipe com grandes astros, como Romário, Stoichkov, Michael Laudrup e Koeman, conquistando o tetracampeonato espanhol (1991, 1992, 1993 e 1994). Foi sob o comando do técnico que o clube catalão conquistou a primeira Liga dos Campeões da história, na temporada 1992, na épica final contra a Sampdoria.

A grande partida do "Dream Team" - como ficou conhecida a equipe - foi o 5 a 0 na temporada 1993/1994 sobre o rival no Camp Nou. O destaque da goleada foi o brasileiro Romário, autor de três gols. A vingança do Real Madrid aconteceu na edição seguinte do Espanhol, com direito a três gols do chileno Iván Zamorano e a repetição do 5 a 0.

Raúl e a era galáctica

A goleada por 5 a 0 no dia 7 de janeiro de 1995 marcou a estreia no confronto de um atacante de apenas 17 anos pelo Real Madrid. Era Raúl González, um dos maiores artilheiros do clássico, autor de 15 gols em 37 partidas. Aliás, o atual jogador do Schalke perde em número de jogos para apenas outras três lendas do clube madrilenho. Gento participou de 44 confrontos, seguido por Manolo Sanchís (42) e Fernando Hierro (39).

A geração de Raúl, Hierro, Morientes, Redondo e Mijatovic quebrou um jejum de 32 anos sem títulos da Liga dos Campeões com um triunfo por 1 a 0 sobre a Juventus na temporada 1998, em Amsterdã. Dois anos depois, a equipe de Madri derrotou o também espanhol Valencia por 3 a 0 no Stade de France e voltou a conquistar a competição.

Em seguida ao oitavo título europeu, Florentino Pérez foi eleito como presidente do Real Madrid e deu inicio a "era galáctica" no clube. Jogadores como Zidane, Ronaldo, Beckham e Figo foram contratados. O último causou grande rebuliço, pois veio do Barcelona, causando a ira dos torcedores catalães. O português foi apenas um dos jogadores que foi chamado de traidor por trocar o clube que defendia pelo rival. Entre os jogadores figuram os brasileiros Evaristo de Macedo e Ronaldo, o alemão Bernd Schuster, o espanhol Luis Enrique, o romeno George Hagi, o camaronês Samuel Eto'o, e o argentino Di Stéfano - que chegou a disputar três amistosos com a camisa do clube azul-grená.

Depois de Cruyff, a equipe catalã teve bons momentos com o sucessor Louis van Gaal na década de 90, que manteve o estilo holandês. Porém, o estilo apresentou desgaste e o Barcelona começou o novo século vendo Real Madrid e Valencia dominarem o futebol espanhol. O principal time da Catalunha teve a chance de voltar a ser protagonista quando teve pela frente o Real Madrid na semifinal da Liga dos Campeões, na temporada 2001/2002.

Mas as esperanças de conquistar o bicampeonato europeu e derrotar o rival acabaram logo no primeiro confronto, disputado no Camp Nou. Com grande atuação de Zidane, o Real venceu por 2 a 0, com gols do próprio atleta francês e de McManaman. Na volta no Santiago Bernabéu, Raúl botou fim às esperanças do Barcelona ao marcar um golaço. O adversário ainda empatou, mas não evitou a segunda eliminação na história pela fase semifinal da Liga dos Campeões para os madrilenos.

Na decisão, o Real Madrid contou com atuação de gala e golaço de Zidane e mais um gol de Raúl para derrotar o Bayer Leverkusen, em Glasgow, e conquistar o último título da Liga dos Campeões e ver a distância de títulos para o Barcelona apenas aumentar.

Joan Laporta foi eleito presidente do Barcelona em 2003, assumindo a agremiação em grave crise financeira e com elenco inferior às maiores equipes europeias. Com a contratação de Ronaldinho e a chegada do técnico Frank Rijkaard, o time se estruturou e conseguiu voltar a conquistar o título espanhol em 2005 e faturando o bicampeonato no ano seguinte. Em 2006, os catalães conquistaram pela segunda vez na história a Liga dos Campeões após vencer o Arsenal na decisão, com um gol do contestado brasileiro Belletti.

Domínio de La Masia

A equipe de Ronaldinho, Eto'o e Deco não conseguiu permanecer no topo por muito tempo e o Real Madrid deu o troco ao conquistar o bicampeonato espanhol (2007 e 2008). Jogador símbolo do clube azul-grená na década de 90, Pep Guardiola foi promovido da equipe B e montou o atual time do Barcelona, apostando nos jogadores formados em La Masia, local onde está a categoria de base: Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro e Messi. O resultado foi imediato e logo na primeira temporada os catalães venceram o título nacional e a Liga dos Campeões, após vencer o Manchester United na decisão em Roma por 2 a 0.

Porém, a grande partida desta equipe aconteceu no clássico válido pela 34ª rodada do Campeonato Espanhol. O Real Madrid tinha reagido na competição e diminuído a diferença para apenas quatro pontos. Em pleno Santiago Bernabéu, o Barcelona não tomou conhecimento e ganhou do rival por incríveis 6 a 2, com show de Messi, Eto'o, Henry e companhia. Na temporada passada, o time catalão manteve a hegemonia e conquistou o bicampeonato. Mas na Liga dos Campeões, foi eliminado para a Inter de Milão do técnico José Mourinho, contratado pela equipe madrilena em maio.

Em junho e julho do ano passado, a superioridade do Barcelona ficou comprovada com o primeiro título mundial da seleção da Espanha, que pela primeira vez usou o estilo de jogo da equipe, em vez do Real. Dos 11 titulares daquela campanha, sete jogavam pelo time catalão (Piqué, Puyol, Busquets, Xavi, Iniesta, Pedro e Villa) contra apenas três do clube de Madrid (Casillas, Sérgio Ramos e Xabi Alonso). Outro dado a favor foi que todos os gols dos campeões foram marcador por atletas da agremiação azul-grená.

Com José Mourinho no comando do Real, as equipes se enfrentaram pela última vez no dia 29 de novembro. O time de Madrid tinha um ponto de vantagem sobre o arquirrival e chegou ao Camp Nou prometendo surpreender. Mas o Barcelona dominou desde o começo e goleou o apático adversário por 5 a 0 para delírio dos presentes no estádio. Os torcedores madridistas culparam a diretoria pela derrota e por se desfazer de Raúl e Guti no início da temporada, jogadores considerados símbolos do clube.

Os novos capítulos do maior clássico do futebol mundial serão conhecidos a partir de sábado com a promessa de quatro jogos excepcionais.

Comentários