Abel Braga (foto) teria tudo acertado com o Fluminense, mas só pode deixar os Emirados daqui a dois meses
O Fluminense quer anunciar ainda nesta segunda-feira o seu novo treinador. No domingo, o presidente do clube, Peter Siemsen, ficou reunido até tarde da noite com o presidente da patrocinadora Unimed, Celso Barros, e Sandro Lima, que deve ser o novo vice de futebol, para que se chegasse a um consenso sobre quem será contratado.
Mesmo com tudo acertado com Abel Braga, o treinador pode não ser o escolhido. Isso porque ele só poderia assumir o time daqui a dois meses, quando termina o campeonato dos Emirados Árabes, onde dirige o Al-Jazira. Com isso, ganha força Levir Culpi, que está no Cerezo Osaka, do Japão. Outro que pode pintar, embora não seja o preferido, é Adílson Batista, por estar livre no mercado - foi demitido recentemente do Santos.
Levir Culpi, que disse que pretendia cumprir o contrato com os japoneses, passou a admitir a possibilidade de romper o compromisso. Ele recebeu uma proposta do Fluminense de R$ 400 mil de salário.
Adílson Batista, por outro lado, recebeu apenas uma sondagem. No caso de Abel Braga, está tudo acertado. O treinador receberia R$ 1 milhão no ato da assinatura do contrato, que seria de dois anos, mais R$ 700 mil mensais de salário. Enquanto estivesse no Al-Jazira, Josué Teixeira comandaria o time na Libertadores e no Estadual.
Os jogadores do Fluminense, porém, não gostaram da ideia de ter que esperar tanto tempo para ter um treinador. A preocupação contagiou parte da diretoria, que antes parecia decidida em trazer Abel.
A demora para o anúncio se deve também as diferentes preferências. Para Celso Barros e Mário Bittencourt, assessor de Peter Siemsen, o melhor nome para substituir Muricy Ramalho seria o seu antecessor, Cuca. Mas o técnico, que dirigiu o time tricolor na arrancada que salvou o Fluminense do rebaixamento no Brasileiro de 2009, recusou a oferta generosa que recebeu - R$ 1,5 milhão em luvas mais R$ 750 mil em salários.
Os técnicos Felipão e Dorival Júnior também foram cogitados. O primeiro, porém, dirige o Palmeiras, e a multa rescisória é de R$ 8 milhões. Já Dorival está com moral no Atlético-MG.
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