Principal brasileiro que estará em ação no Aberto do Brasil de tênis, Thomaz Bellucci participou de uma campanha inusitada neste domingo para promover o torneio que começa nesta segunda-feira na Costa do Sauípe. O paulista disputou uma partida exibição com o espanhol Nicolás Almagro em uma quadra improvisada nas ruas do Pelourinho, sob o batuque do Olodum. Após a experiência inédita, espera que o grupo baiano lhe traga sorte para a disputa na Bahia.
"Foi a primeira vez que vi (o Olodum) de perto. Acho que o ritmo brasileiro ajuda a contagiar a galera nesta hora. Espero que dê sorte", disse o tenista de 23 anos, número 31 do ranking da ATP. Ao lado de Almagro, Bellucci trocou bolas pelo alto ao som da percussão pesada da música baiana. No entanto, o barulho não foi o principal obstáculo para o brasileiro.
"O piso atrapalha, é duro, difícil, mas o barulho foi bom. No começo foi um pouco diferente, estranho, mas depois deu para levar. Foi uma experiência nova e uma experiência legal", completou o paulista de Tietê, se referindo às ruas de pedra do histórico bairro de Salvador.
Tímido no começo, aos poucos o maior tenista do País foi se soltando e ficando mais à vontade em volta dos percussionistas e dos fãs que cantavam e dançavam os hits do grupo baiano. Chegou até a trocar os papéis com um integrante do Olodum, passando a raquete e recebendo um instrumento. "Foi a primeira vez que vi alguma coisa assim. Até toquei um pouco, foi bem legal", disse o paulista, que admitiu sentir o cansaço físico de se passar por músico durante alguns minutos.
"Passo a passo não foi difícil. Chegou a machucar um pouco o joelho, mas não foi nada sério não", afirmou, se referindo ao peso dos instrumentos de trabalho da banda baiana (muitos dos integrantes utilizam joelheiras para evitar ou amenizar lesões). Ao final, Bellucci aprovou a exibição: "acho muito bom este tipo de contato com essas pessoas, aproximando do tênis. É uma oportunidade boa de mostrar o tênis para o resto do Brasil".
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