Sul-Americano Sub-20 é prato cheio para olheiros; mas não empolga Tacna

Com jogadas individuais, Neymar se destacou no treino da Seleção Brasileira. Foto: Mowa Press/Divulgação

Neymar é o nome mais conhecido no Sul-Americano Sub-20

Jogadores em sua maioria desconhecidos, que ainda buscam um espaço no futebol atuando em um mercado com a característica de ser um celeiro para o futebol europeu. O Sul-Americano Sub-20 é um prato cheio para olheiros fazerem seu trabalho e descobrirem talentos ainda escondidos do grande público.

Nesta edição, poucos atletas que jogam fora da América do Sul estão entre os 200 inscritos. Pelo Brasil, por exemplo, apenas Zé Eduardo atua na Europa, pelo Parma. Phillipe Coutinho, da Inter de Milão, foi cortado por lesão. Em outras seleções, destaque para o chileno César Pino, do Chievo, e para o uruguaio Diego Polenta, do Genoa.

A ausência de nomes conhecidos provoca um certo desinteresse dos peruanos na competição. Em Tacna, há muitas propagandas na tentativa de encher o Estádio Jorge Basadre, mas a um dia da primeira rodada no local cerca de 10 mil ingressos foram vendidos.

Nas ruas, as pessoas sabem da existência da competição, mas a ausência de nomes de impacto deixa um clima de normalidade. O jogador mais conhecido é Neymar, mais pelos rumores e comparações com Pelé do que por conhecimento de seu futebol.

Além do santista, outro atleta em ascensão no continente é o argentino Funes Mori, do River Plate. Estes dois jogadores já são cogitados em grandes clubes europeus e velhos conhecidos de olheiros que viajam pela América do Sul.

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