Presidente da Fifa diz que não tem plano B, mas pede aceleração nas obras
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse nesta sexta-feira, em entrevista em Abu Dhabi, que os "sinos estão tocando" para Brasil na organização da Copa do Mundo. O mandatário disse que não existe plano B, mas que o tipo de questionamentos que escuta no período de preparação é parecido com o que vivenciou na África do Sul.
"Eu tive as mesmas questões sobre a África do Sul. O que acontece com os hotéis, aeroportos e falavam 'me mostre o plano B'. Hoje eu digo: o plano B é o Brasil, o plano C é o Brasil e nós confiamos no que eles estão fazendo todos os esforços", disse Blatter.
"O Brasil tem uma grande população. Economicamente é muito forte. Eu não tenho problemas e confio - claro que com um pouquinho de pressão aqui e ali. Mas o único plano é o Brasil", completou.
A Fifa tem no Brasil as mesmas preocupações que teve na primeira Copa do Mundo em continentes africano. Além de lentidão em algumas definições, a infraestrutura é vista deficitária, principalmente em relação a aeroportos e hotéis.
"Talvez tenhamos que tocar o sino no Brasil para dizer que a Copa é em três anos e meio", disse Blatter, que repassou a questão para o secretário-geral da entidade, Jerôme Valcke. "Quanto aos estádios, eles estão caminhando. Mas quanto à infraestrutura não estou certo", disse Valcke, homem que trata diretamente com Ricardo Teixeira sobre o tema.
Os dois se encontraram na última quinta-feira em Abu Dhabi para avançar em algumas questões. Porém, oficialmente disse que não há posições definitivas sobre estádio de abertura e datas. Até junho do próximo ano, quando acontecerá o sorteio preliminar das chaves no Rio de Janeiro, ficará decidido se o Mundial será de 6 de junho a 6 de julho ou de 13 de junho a 13 de julho.
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