Blatter exalta Mazembe por campanha no Mundial
Sobre o torneio de seleções, o suíço admitiu que esperava que os países do continente fossem mais longe (melhor africano, Gana caiu nas quartas de final), mas exaltou o legado que a Copa deixará para a sede.
"Hoje, a África do Sul aumentou sensivelmente o seu PIB per capita, o rand (moeda local) se fortaleceu, apesar da crise, o país faz parte do G20 e do IBAS (Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul) e ganhou assento não-permanente no Conselho da ONU", afirmou Blatter.
Para o presidente da Fifa, seria mais lógico uma seleção menos cotada surpreender na Copa do Mundo do que o Mazembe despachar dois times considerados favoritos (Pachuca, do México, e Internacional-RS) e só parar na final do Mundial, contra a Inter de Milão (derrota por 3 a 0).
"Sempre digo que não há mais seleções pequenas, porque houve um nivelamento por cima, e que, entre os clubes, ao contrário, as distâncias se acentuam. Por isso, a surpresa criada pelos jogadores do Mazembe é ainda mais impressionante. Eles eliminaram o campeão da Concacaf e depois o campeão da América do Sul. E foram vitórias indiscutíveis", disse.
Blatter ainda falou sobre a polêmica eleição das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. E defendeu as escolhas da entidade máxima do futebol - Rússia e Catar, respectivamente, sediarão os eventos. "A Copa descobrirá novas culturas em regiões novas, e eu só posso ficar satisfeito com isso", concluiu.
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