De braços abertos, Cielo mostra os dois ouros no deserto
Cielo ainda vestiu trajes típicos, fez brincadeiras e mostrou com orgulho as medalhas que garantiram o Brasil na sétima colocação geral no Mundial. Além de Cielo, Felipe França foi o único atleta do País a também ficar com um ouro, nos 50 m peito.
O Mundial foi disputado entre os dias 15 e 19 de novembro no complexo esportivo Mohammed bin Rashid. O local, construído especialmente para o torneio e repleto de tecnologia, recebeu os principais nadadores do mundo. Algumas ausências, como a do americano Michael Phelps, não tiraram o brilho das disputas na piscina de 25 m.
O Mundial também teve grande importância pelo fato de ser a primeira grande competição sem o uso dos trajes que ajudam na flutuação e no deslize na água, que passaram a ser proibidos pela Fina. Sem a ajuda das roupas, Ryan Lochte, dos Estados Unidos, quebrou dois recordes mundiais: 3min55s50 (400m medley) e 1min50s08 (200 m medley).
Os EUA acabaram na primeira colocação, com 12 ouros no total, seis deles com Lochte na piscina. A Rússia ficou no segundo lugar geral e a Espanha, com três ouros de Mireia Belmonte Garcia, acabou em terceiro.
O Brasil fechou o torneio com recordes sul-americanos - destaque para o revezamento 4x100 m medley feminino -, três ouros, uma prata e quatro bronzes.
Além dos ouros de Cielo e França, Kaio Márcio levou a prata na final dos 200 m borboleta, em uma fantástica prova de recuperação. Os três atletas se juntaram a Gulherme Guido para conquistar um bronze nos 4x100 m medley, prova que fechou o Mundial no último domingo.
O outro bronze veio no 4x100 m livre, com Nicolas Santos, César Cielo, Marcelo Chierighini e Nicolas Oliveira anotando 3min05s74, mais um recorde sul-americano quebrado na piscina de Dubai.
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