Sérgio Guedes se mostrou cético quanto à honestidade dos jogadores de futebol
"Em 80% eu não confio", declarou o técnico. "Eles falam uma coisa e fazem outra. Quando vou contratar algum jogador, chega dizendo juras eternas, falando de sonho e desejo. Dois meses depois, quando recebe uma proposta, vai embora e não quer nem saber", explicou o treinador, que não abre mão de defender uma postura diferenciada.
"Não sei se pelo fato de eu ser assim, eu gostaria que todos fossem também, mas já aconteceu de ser contratado, receber outro convite, declinar e, apenas dois meses depois, ser mandado embora", afirmou Guedes, que segue linha de raciocínio semelhante à adotada por profissionais como Muricy Ramalho e Paulo Autuori. Sua desconfiança, segundo ele, é fundamentada.
"Eu confio no jogador, dou folga se acho que ele precisa de um descanso. Mas se eu sentir que não houve resposta, que ocorreu algo, lá na frente vou ter outras situações. Aí você tem uma renovação de contrato, uma indicação. Ele vai fechando as portas. No futebol, você precisa ter confiança nas pessoas com quem trabalha", afirmou.
Na Portuguesa, o técnico não aparenta ter problemas com desconfiança no grupo de jogadores. Nas últimas semanas, ele tem reforçado o trabalho psicológico para ajudar na reta final da Série B. A equipe ainda briga por acesso, mas, para isso, precisa bater o Sport no Recife, neste sábado, e torcer por derrota do América-MG para a Ponte Preta, em Campinas.
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