Ronaldo apoiou a intenção da diretoria em contratar Parreira
Apoio ao interino Fábio Carile, mas ao mesmo tempo uma pontinha de vontade por Carlos Alberto Parreira. Foi mais ou menos assim que Ronaldo, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, se comportou a respeito do comando técnico do Corinthians, em aberto desde a demissão de Adilson Batista no domingo.
Para o atacante, não é preciso ter pressa para contratar o novo treinador e é possível se recuperar no Campeonato Brasileiro sob o comando do interino. "O Fábio (Carile) está aqui desde que o Mano estava, nos conhece muito bem e está todos os dias com a gente. Os jogadores não precisam dar dicas, ele jogou futebol a vida toda, é treinador, vai saber a melhor escalação e a melhor tática. Quando perguntado, a gente ajuda, dá opinião, mas não tem jogador que manda ou desmanda", disse.
Em seguida, perguntado se o Corinthians tinha urgência na contratação de um novo treinador, Ronaldo amenizou. Aparente, a preferência dele é aguardar e convencer Calos Alberto Parreira. "Não é o momento de buscar treinador, um culpado ou mais problemas. É hora de pensar positivo e encontrar uma solução rápida. Não temos mais tempo para errar e nem chances para desperdiçar nesse Brasileiro". Em seguida, falou sobre Parreira.
"Não participo das escolhas técnicas do clube e procuro me manter no meu lugar. Logicamente que quando perguntado dou minha opinião. Fui perguntado pelo Parreira e achei uma ideia incrível. Ele está cansado, quer curtir a família e é um direito dele. Tenho um trunfo na manga para tentar convencê-lo, mas não faz muita diferença agora ou no ano que vem", brincou.
Coincidentemente, o discurso da direção corintiana também vem sendo o de esperar e procurar um novo treinador. Perguntado sobre qual seria seu trunfo para convencer Parreira, o atacante brincou. "Se amanhã sai no jornal, como vou usar esse trunfo? Se eu tivesse dois, contava um".
Ronaldo, que reafirmou a vontade de permanecer no clube até o fim de 2011, também pouco falou sobre Adilson Batista, mas lamentou a demissão. "Achei uma pena não ter jogado muito com ele, porque realmente quando você está fora contribui no vestiário, mas o que importa é dentro de campo. É uma pena que no Brasil há essa cultura estabelecida há muitos anos e é assim até hoje. Se não consegue resultado, é mais fácil mandar o treinador embora do que 30 jogadores. Mas temos que seguir adiante".
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