Após o empate em 2 a 2 com o Vila Nova, os torcedores da Ponte Preta se revoltaram
"A Ponte Preta entende que essas pessoas não são torcedores e sim vândalos que devem ser tratados como tal. Nossa torcida tem todo o direito de estar triste e protestar contra o time quando ele não corresponde às expectativas dela, mas apedrejar um ônibus e ameaçar pessoas não é um ato de protesto e sim um crime que tem de ser punido. Por isso, esses agressores responderão à Justiça", disse o diretor jurídico da Ponte, Tagino Alves Santos.
O ataque aconteceu depois da partida, no momento em que os jogadores retornavam ao hotel em que se concentraram. Ao todo, foram dez agressores que apedrejaram o ônibus.
"Fizemos o Boletim de Ocorrência. Além da queixa da Ponte Preta, o grupo também responderá a processo por crime que será impetrado pela empresa de ônibus e por ameaça de morte a pelo menos um dos profissionais que fazia a segurança", afirmou o advogado pontepretano Antonio Gulhota.
Segundo ele, o ônibus está passando por perícia e já há agressores identificados, mas os nomes são mantidos em sigilo pela polícia.
"A delegacia enviará um Termo Circunstanciado ao fórum, que notificará o Ministério Público para que essas providências sejam tomadas. Entre outras coisas, o estatuto prevê que esses cidadãos podem ser banidos em definitivo dos jogos, ou seja, não poderão freqüentar mais estádios de futebol em virtude de seus crimes", comentou Gulhota, que também quer a prisão dos envolvidos.
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!