Após estreia fácil, Brasil encara gigantes checas com incógnita

Seleção Brasileira feminina de vôlei seguiu viagem nesta quarta-feira para o Japão, onde o Mundial será disputado entre 29 de outubro e 14 de novembro. Foto: Luís Pires/Vipcomm/Divulgação

Sheilla (esq) é a grande dúvida da escalação do Brasil para enfrentar a República Checa

Depois de uma vitória com extrema facilidade sobre a inexpressiva e quase amadora equipe do Quênia, a Seleção Brasileira terá pela frente, a partir das 2h (horário de Brasília), um adversário que promete mais dificuldade pelo Grupo B do Mundial Feminino de Vôlei: a República Checa, em Hamamatsu. A equipe europeia promete empenho para se recuperar da derrota por 3 a 0 para a Holanda no primeiro jogo.

Para o duelo, a equipe brasileira tem uma dúvida crucial. Sem jogar contra as africanas com dores nas costas, a oposto Sheilla ficou de fora do treinamento realizado pelo técnico José Roberto Guimarães poucas horas depois da partida de estreia e sua presença é uma incógnita neste sábado. Caso não consiga atuar, Sheilla dará novamente lugar para Joycinha, que fez uma boa partida contra as quenianas, anotando dez pontos.

Mas nem só de notícias ruins vive a Seleção Brasileira. Na movimentação na noite desta sexta (horário local), duas presenças foram bastante comemoradas: a ponteira Natália e a meio de rede Adenízia. As jogadoras, que ficaram de fora até do banco de reservas contra as quenianas, treinaram normalmente e devem reforçar a equipe contra as checas.

Natália, que era apontada antes do Mundial como titular com as ausências de Mari e Paula Pequeno, deve tomar o lugar de Sassá no time que começa a partida frente às europeias. Já Adenízia, que se recuperou de um estiramento leve no cotovelo direito, deve ficar como opção de banco para Thaisa e Fabiana.

Antes do início da competição, Zé Roberto já havia destacado que a maior preocupação com a seleção checa diz respeito à altura e ao bom saque das adversárias. "É uma seleção que vai incomodar. É um time alto, versátil, que bloqueia e saca bem e é eficiente nas bolas altas. Uma equipe mais acostumada a participar de grandes competições, com jogadoras que atuam em diferentes clubes do mundo".

Depois da derrota para as holandesas nesta sexta, o técnico da seleção checa se mostrou decepcionado exatamente por sua tática não ter funcionado bem. "Eu me sinto mal. Nossa estratégia era de bom saque e boa defesa, mas não deu certo", disse Jiri Siller, que promete tentar consertar estes erros contra as brasileiras.

As checas são lideradas pela capitão Ivana Plchotova, principal pontuadora no duelo contra as holandesas com 17 pontos. A Seleção Brasileira terá de se preocupar ainda com a ponteira passadora Havelkova e com a gigante Pastulova, de 1,97m.

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