Oscar diz que alguma coisa precisa ser mudada no basquete brasileiro, ou a Seleção nunca voltará a vencer como uma grande equipe
Foto: Paulo Geovane/CBB/Divulgação
- Solly Boussidan
- Direto de Istambul
Campeão pan-americano em Indianápolis, em 1987, Oscar Schmidt foi uma das "estrelas" do Mundial Masculino de Basquete. No domingo, dia da final entre a Turquia e Estados Unidos, ele foi homenageado pela Fiba (Federação Internacional de Basquete) ao ser introduzido no Hall da Fama da entidade.
Em 32 anos de carreira, estima-se que Oscar tenha feito mais de 49 mil pontos - a incerteza se dá devido à falta de súmula em diversas partidas disputadas pelo ex-atleta. Sem papas na língua e de forma descontraída, o craque conversou com a reportagem do Terra antes da semifinal entre Turquia e Sérvia.
Oscar falou sobre a atual Seleção Brasileira, sua geração e como fazer para melhorar o basquete no País. Entre as frases polêmicas está que o Brasil é tri panamericano e ao mesmo tempo "tridesclassificado" da Olimpíada. A última participação foi em Atlanta 1996, quando ficou em sexto sob o comando do camisa 14.
No Mundial realizado na Turquia, o Brasil chamou a atenção ao perder por apenas dois pontos na primeira fase para os americanos (campeões do torneio), mas falhou nos momentos decisivos nas derrotas para Eslovênia (fase de grupos) e Argentina (oitavas de final), deixando novamente a sensação de "quase".
O jogador lembrou que a Seleção não tem o jogador da "última bola", pois as estrelas Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers) e Leandrinho (Toronto Raptors), por exemplo, são coadjuvantes em suas equipes na NBA.
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