Ainda cogitando a possibilidade de correr ao menos mais uma etapa do calendário da temporada 2010 da Fórmula Indy, substituindo o americano Mike Conway, a brasileira Bia Figueiredo traça o ano de 2011 como meta e busca patrocinadores para se estabilizar na categoria.
A piloto, em entrevista ao Terra Esportes TV, avaliou como positivo o seu desempenho nas duas provas que correu até aqui (o GP de São Paulo e as 500 Milhas de Indianápolis) e comentou sobre a sua condição de mulher em um meio predominantemente masculino: "dentro do carro não tem diferença. Lá dentro eu pareço uma 'animal', quero ganhar a corrida e não me importo", afirmou.
Bia salientou que a Fórmula Indy é tradicionalmente uma das categorias do automobilismo com maior presença feminina. "É muito comum você ver mulheres na Indy e é uma tendência que tem crescido. Na corrida, durante a prova, ninguém fica marcada por ser 'mulher', até porque estamos de capacete. Todos os pilotos já estão bem acostumados com a mulherada", disse.
Para ela, ser mulher até traz vantagens, como uma maior identificação do público. "Os meus resultados, comparados com os do (Mario) Romancini, são muito parecidos, mas é diferente ser mulher. É mais marcante para o público. Isso é muito legal e eu agradeço todo o carinho que recebo", comentou, ao ser questionada sobre as sua exposição na mídia, que se mantém grande mesmo sem participar de todas as provas.
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