Anelka foi o pivô da polêmica "greve" dos jogadores franceses durante treino no Mundial
Em 20 de junho, os jogadores decidiram não treinar em protesto contra a exclusão de Nicolas Anelka da seleção, depois de publicados pela imprensa insultos que o jogador teria proferido contra o técnico Raymond Domenech, no intervalo da derrota para o México por 2 a 0.
Após encomendar um relatório sobre os fatos, a FFF decidiu fazer estes cinco jogadores se apresentarem para explicar suas "responsabilidades objetivas" na "greve".
"Mandar 23 jogadores a uma comissão de disciplina teria sido muito complicado. (Esta) é uma decisão equilibrada", afirmou Laurent Davenas, um dos encarregados de elaborar o relatório.
Evra foi convocado por ter sido o capitão, Ribéry, o subcapitão, Anelka por insultar o treinador, Abidal por se negar a jogar a última partida do Mundial e Toulalan pelo envolvimento na redação do comunicado dos jogadores anunciando a greve.
"Segundo nossas convicções, estes rapazes tiveram um papel um pouco mais importante no boicote ao treinamento", afirmou Jacques Riolacci, um dos três membros da comissão de informação que trabalha no tema.
O novo técnico francês, Laurent Blanc, descartou em sua primeira convocação para um amistoso contra a Noruega, na próxima quarta-feira, os 23 jogadores que estiveram na África. A França foi eliminada da Copa do Mundo após um empate e duas derrotas, na primeira fase.
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