Leão se desentendeu com repórteres após o final da partida contra o Vitória, na última quarta-feira
"Não é verdade que o repórter me atingiu com o microfone e também não é verdade que eu revidei com um soco. Já são duas mentiras do árbitro", afirmou o treinador.
Apesar de negar ter sofrido a agressão, o comandante reafirmou que quem deu início à confusão foram os jornalistas e explicou que a discussão teve início quando invadiu o campo para tirar os jogadores de perto da arbitragem, momento em que foi cercado por vários profissionais de imprensa e acabou se desentendendo com o radialista Roque Santos, da Rádio Metrópole.
"Eu empurrei o microfone, pois não queria falar. Ele estava invadindo o gramado, que é minha área de privacidade e tentou me agredir, mas não conseguiu e várias pessoas me seguraram. Se eu tivesse liberdade, talvez tivesse feito coisas erradas", explicou ele, que ainda acusou outros dois membros da mesma rádio.
"Fui agredido no gramado por um velhinho da mesma rádio. Foi falada muita bobagem, hoje (nesta sexta) eu fiquei sabendo que o homem que estava na cabine ficava mandando o repórter me agredir com o microfone", acusou Leão, que foi conduzido à delegacia após a briga, junto aos jogadores Rafael Moura, Marcão e Romerito.
Os dois últimos, também acusados por Roque Santos, foram defendidos pelo técnico. "O Romerito e o Marcão estavam a metros de distância", afirmou.
O STJD já solicitou as imagens da pancadaria e deve apresentar denúncia a Leão e Rafael Moura. A maior probabilidade é que eles sejam enquadrados no artigo 254 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por agressão. Nesse caso, a pena varia de quatro a 12 jogos de suspensão.
Vocês saberão de mais informações do especial de agosto sobre esse escândalo.
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