Cartola são-paulino releva "antipatia" e diz que R. Gomes fica

Na próxima rodada, após o Mundial, a equipe de Ricardo Gomes enfrenta o Avaí, no Morumbi Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo, acha justo Ricardo Gomes participar da semifinal da Libertadores

A possível saída de Ricardo Gomes do São Paulo foi negada com veemência pelo superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha. De acordo com ele, a permanência ou não do treinador sequer foi discutida pela direção, embora a imprensa tenha noticiado uma reunião a portas fechadas até a madrugada após o empate com o Grêmio Prudente, na quarta-feira.

"Ele levou o São Paulo até as semifinais da Libertadores, é justo que ele dispute os jogos", afirmou Marco Aurélio. Segundo o diretor, Ricardo Gomes mantém um estado tranquilo apesar da pressão. "Há uma antipatia da torcida com ele, mas tem o respaldo da direção. Ele é um cara diferente, lidava até com o Príncipe de Monaco".

Perguntado se o São Paulo poderia repetir a atitude da demissão de Muricy Ramalho, que treinou a equipe normalmente e foi demitido em sequência, Marco Aurélio também negou a possibilidade. Nesta quinta-feira, Ricardo Gomes comandou rápida atividade com os jogadores não utilizados no empate com o Grêmio Prudente.

Defensor de Ricardo Gomes, o diretor são-paulino se mostrou ao lado do treinador. Nesta quinta-feira, Júlio Baptista casa em Madri, o que mobilizou vários membros do clube até a Espanha. Marco Aurélio disse que permaneceu no Brasil para apoiar o técnico. "Essa é a hora de a gente dar cara, aparecer e explicar as coisas. Não diria que é uma crise, é um momento internamente dificil".

Poucos minutos antes do início das atividades desta quinta-feira, um fato curioso: uma empresa de para-raios fazia instalações nos arredores do CT da Barra Funda. Exatamente o mesmo que Marco Aurélio Cunha apareceu para fazer nesta quinta.

Comentários